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Não há subsídio para transporte público no Brasil. O
máximo é financiamento ou linha de crédito para aquisição de ônibus novos
(convencional ou elétrico). O fato é que, o transporte público sobre pneus está
falido no Brasil todo. A conta não fecha. A receita do pagamento da passagem
não é suficiente para cobrir os custos com cobrador, motorista, pneu,
combustível, manutenção (e ainda aquisição de nova frota). E as prefeituras não
têm condições de assumir essa responsabilidade. Bruno Reis quer colocar R$ 190
milhões no transporte público de Salvador. Nem ACM-Neto. Tem que colocar,
porque as empresas não têm condições de pagar agora a parcela do 13º salário
aos trabalhadores do transporte público. O transporte sobre pneus é uma operação
deficitária, mas ele não tem jeito para o povo. VLT, trens, voos, metrô,
teleférico, etc. etc. Mas, não alcança a base. Há áreas que só chegam o bus com
pneu. Enfim, se a prefeitura não der esse apoio, os ônibus sequer conseguirão
rodar. Das 417 cidades da Bahia, nem 15 têm transporte regular.
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Guerra de Israel. Colonialismo contemporâneo. A ONU criou o
estado de Israel em 1948 (o Estado, não o povo judeu), em uma parcela do
território já ocupado por palestinos, com todas as definições e limitações
explícitas acordadas – todas rigorosamente ignoradas e violadas por Israel até
hoje. É essa situação histórica da Palestina que voltou ao centro das atenções.
Durante 75 anos, o mundo ocidental dito civilizado continua dando respaldo à
permanente ampliação do território originalmente definido para a instalação de
Israel. Uma ampliação que representa a supressão do território do povo
palestino. Mais que isso, vem significando o controle militar de toda a região,
estabelecendo limitações de toda ordem aos palestinos. Os fatos caracterizam
com clareza a ação colonizadora de Israel em pleno século XXI, o que só pode
despertar o repúdio de qualquer ser humano minimamente civilizado. A suspensão
do bombardeio sobre a população acuada em Gaza precisa ser imediata.
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Desmatamento em queda traduz rumo ambiental correto. Governo Lula está
no caminho certo no combate ao flagelo na Amazônia. A queda no desmatamento da
Amazônia foi de 22,3%, segundo o Inpe.
-
Entre agosto e dezembro de 2022, último ano do governo JB, quando as “boiadas”
passavam sem freio, houve aumento de 54% no desmatamento.
- Os resultados colhidos até agora traduzem o acerto das
políticas de redução do desmatamento tocadas pela equipe da ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva. Depois da gestão tóxica do governo Bolsonaro, que
promoveu o desmonte dos órgãos ambientais, esvaziou a fiscalização, desdenhou
dados científicos do Inpe sobre desmatamento e fez vista grossa para grileiros,
garimpeiros e madeireiros ilegais, era esperada uma mudança de rumo. As multas
aplicadas pelo Ibama aumentaram 104%. As do ICMBio, 320%. Sinal de que a
fiscalização voltou.
- Porém,
no Cerrado, a perda de vegetação bate recordes sucessivos. A questão é que
parte do problema ocorre por meio de autorizações dadas pelos estados.
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Entusiastas ou incitadores do golpe: Grupo de conselheiros que
incentivava Bolsonaro a dar um Golpe de Estado após a vitória de Lula: “você tem apoio popular, inclusive de uma
parcela armada da população”. Também deu ordem
para fraudar os cartões de vacinação da Covid-19 do ex-presidente e da filha dele,
de 13 anos; a venda ilegal de joias sauditas recebidas de presente pelo governo
brasileiro e atuou na elaboração de um decreto golpista para impedir que Lula
tomasse posse (inclusive pediu uma alteração na minuta do documento, que
determinava a prisão de autoridades e a realização de nova eleição). Foi
com essa minuta que Bolsonaro se encontrou com os comandantes das Forças
Armadas para debater a possibilidade de um golpe de Estado, mas não encontrou
total apoio. São eles os entusiastas:
- Michelle
Bolsonaro (primeira-dama)
- Magno Malta
(Senador PL-ES)
- Onyx Lorenzoni
(ex-ministro, candidato derrotado no RS)
- Eduardo
Bolsonaro (PL-SP)
· Delegacias x IBGE. Taxa de vitimização da população. Há uma subnotificação das vítimas de roubo no país. O número real é 5 vezes maior que o oficial. O que chega na delegacia é somente a ponta do iceberg, segundo auto declarações. Entre as principais causas para a subnotificação, estão: o medo das vítimas diante da atuação de criminosos e a falta de confiança nas autoridades policiais. Enfim, a percepção de medo é maior do que imaginamos. Afinal, ninguém deseja virar estatística.
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