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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Temas espinhosos...

 

·       Não há subsídio para transporte público no Brasil. O máximo é financiamento ou linha de crédito para aquisição de ônibus novos (convencional ou elétrico). O fato é que, o transporte público sobre pneus está falido no Brasil todo. A conta não fecha. A receita do pagamento da passagem não é suficiente para cobrir os custos com cobrador, motorista, pneu, combustível, manutenção (e ainda aquisição de nova frota). E as prefeituras não têm condições de assumir essa responsabilidade. Bruno Reis quer colocar R$ 190 milhões no transporte público de Salvador. Nem ACM-Neto. Tem que colocar, porque as empresas não têm condições de pagar agora a parcela do 13º salário aos trabalhadores do transporte público. O transporte sobre pneus é uma operação deficitária, mas ele não tem jeito para o povo. VLT, trens, voos, metrô, teleférico, etc. etc. Mas, não alcança a base. Há áreas que só chegam o bus com pneu. Enfim, se a prefeitura não der esse apoio, os ônibus sequer conseguirão rodar. Das 417 cidades da Bahia, nem 15 têm transporte regular.

·       Guerra de Israel. Colonialismo contemporâneo. A ONU criou o estado de Israel em 1948 (o Estado, não o povo judeu), em uma parcela do território já ocupado por palestinos, com todas as definições e limitações explícitas acordadas – todas rigorosamente ignoradas e violadas por Israel até hoje. É essa situação histórica da Palestina que voltou ao centro das atenções. Durante 75 anos, o mundo ocidental dito civilizado continua dando respaldo à permanente ampliação do território originalmente definido para a instalação de Israel. Uma ampliação que representa a supressão do território do povo palestino. Mais que isso, vem significando o controle militar de toda a região, estabelecendo limitações de toda ordem aos palestinos. Os fatos caracterizam com clareza a ação colonizadora de Israel em pleno século XXI, o que só pode despertar o repúdio de qualquer ser humano minimamente civilizado. A suspensão do bombardeio sobre a população acuada em Gaza precisa ser imediata. 

·       Desmatamento em queda traduz rumo ambiental correto. Governo Lula está no caminho certo no combate ao flagelo na Amazônia. A queda no desmatamento da Amazônia foi de 22,3%, segundo o Inpe.

- Entre agosto e dezembro de 2022, último ano do governo JB, quando as “boiadas” passavam sem freio, houve aumento de 54% no desmatamento.

- Os resultados colhidos até agora traduzem o acerto das políticas de redução do desmatamento tocadas pela equipe da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Depois da gestão tóxica do governo Bolsonaro, que promoveu o desmonte dos órgãos ambientais, esvaziou a fiscalização, desdenhou dados científicos do Inpe sobre desmatamento e fez vista grossa para grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais, era esperada uma mudança de rumo. As multas aplicadas pelo Ibama aumentaram 104%. As do ICMBio, 320%. Sinal de que a fiscalização voltou.

- Porém, no Cerrado, a perda de vegetação bate recordes sucessivos. A questão é que parte do problema ocorre por meio de autorizações dadas pelos estados. 

·       Entusiastas ou incitadores do golpe: Grupo de conselheiros que incentivava Bolsonaro a dar um Golpe de Estado após a vitória de Lula: “você tem apoio popular, inclusive de uma parcela armada da população”. Também deu ordem para fraudar os cartões de vacinação da Covid-19 do ex-presidente e da filha dele, de 13 anos; a venda ilegal de joias sauditas recebidas de presente pelo governo brasileiro e atuou na elaboração de um decreto golpista para impedir que Lula tomasse posse (inclusive pediu uma alteração na minuta do documento, que determinava a prisão de autoridades e a realização de nova eleição). Foi com essa minuta que Bolsonaro se encontrou com os comandantes das Forças Armadas para debater a possibilidade de um golpe de Estado, mas não encontrou total apoio. São eles os entusiastas:

- Michelle Bolsonaro (primeira-dama)

- Magno Malta (Senador PL-ES)

- Onyx Lorenzoni (ex-ministro, candidato derrotado no RS)

- Eduardo Bolsonaro (PL-SP)

·       Delegacias x IBGE. Taxa de vitimização da população. Há uma subnotificação das vítimas de roubo no país. O número real é 5 vezes maior que o oficial. O que chega na delegacia é somente a ponta do iceberg, segundo auto declarações. Entre as principais causas para a subnotificação, estão: o medo das vítimas diante da atuação de criminosos e a falta de confiança nas autoridades policiais. Enfim, a percepção de medo é maior do que imaginamos. Afinal, ninguém deseja virar estatística.

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