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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 11 de novembro de 2023

Inelegível, mas em campo.

 O xadrez político...

Já pensou um Senado majoritariamente de direita e com tendências anti-STF? Em 2026, dos 54 senadores que terão os mandatos encerrados, 18 são da oposição (sendo 9 da tropa do ex-presidente) e 36 da base – é justamente nessa fatia maior que o bolsonarismo está de olho. O PL e o PP já trabalham com nomes para ocupar esse espaço, casos da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, de governadores próximos ao ex-presidente, como o do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), e de ex-ministros, a exemplo de João Roma (PL), na Bahia.

·       O foco no Senado tem uma razão estratégicas. Com a proximidade cada vez maior entre o Planalto e a cúpula da Câmara, é na Casa vizinha que a oposição tem encontrado mais espaço para suas pautas, como a limitação de poderes de ministros do STF, tema que tem avançado. Também é o Senado que recebe pedidos de impeachment de ministros da Corte, agenda que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem travado. A interlocutores do Supremo, ele já fez alertas sobre a possibilidade de o bolsonarismo ampliar ainda mais o espaço na casa.

·       Bolsonaro mira Senado para desgastar Lula, mantém 24 nomes fiéis na Casa e tenta aumentar bancada, mantendo o capital político da oposição;

·       Após ganhar um cargo no PL Mulher, Michelle tem percorrido o país em eventos nos quais defende uma maior participação feminina na política. Internamente, ela tem sido apontada como uma das principais apostas do partido;

·       A médio prazo, o plano inclui a formação de um bloco contra pautas do Palácio do Planalto e uma ofensiva em busca de maioria na Casa nas próximas eleições, quando 66% das cadeiras serão renovadas (54 de 81). Por exemplo, ele reunião uma tropa do PL e determinou uma operação para derrubar a Reforma Tributária (não teve êxito, porque o texto foi aprovado, mas por margem estreita, apenas 4 votos acima do necessário);

·       Por exemplo, oposicionistas em um plenário rejeitou pela primeira vez uma indicação de Lula para a Defensoria Pública da União (DPU), em um recado claro para o presidente;

·       Assim, a oposição traça plano por espaço. Por exemplo, Michelle deve ser candidata ao Senado pelo PL em 2026;

·        Há um “núcleo duro” alinhado a Bolsonaro, com 24 senadores (este grupo votou contra Lula em ao menos 4 projetos). Há neste bloco as bancadas completas de PP (6) e Republicanos (4), partidos que foram contemplados na reforma ministerial de Lula, mas demonstram aproximação com o Executivo apenas na Câmara;

·       O presidente da sigla do PL (Valdemar Costa Neto), mais o ex-ministro Walter Braga Netto, mais Bolsonaro (ambos com inelegibilidade determinada pelo TSE) têm se reunido para traçar cenários e buscar mais nomes com potencial para almejar a conquista de ao menos uma vaga para a direita em cada estado (RJ, reeleição de Flávio Bolsonaro; Damares Alves e Bia Kicis no DF).

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