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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 2 de setembro de 2023

A influência do sexo no desempenho atlético.

Qual é? Depende do tempo

No mínimo 2 horas, no máximo 12 horas de abstinência (antes da competição).

A atividade sexual antes de uma competição esportiva não está diretamente relacionada com o desempenho de força ou resistência aeróbica. Mas esse impacto pode ser negativo, sim, caso o intervalo entre o ato e o momento da prova seja inferior a 2 horas. Assim, para preservar desempenho (força e fôlego), especialistas recomendam abstinência sexual de cerca de 10 e 12 horas. No mais, a prática é considerada uma atividade física extra, que gasta cerca de 100 calorias.

As evidências científicas sugerem que existem alterações ocorridas no sexo que diminuem a capacidade competitiva. Mas, quais são os parâmetros fisiológicos, metabólicos ou psicológicos que podem ser afetados (positiva ou negativamente) quando realizamos atividades extenuantes após a prática sexual?

·       Durante o sexo, a frequência cardíaca fica entre 90 e 130 batimentos por minuto, com picos de até 170;

·       O exercício físico melhora o apetite e a função sexual, portanto o sexo pode ser considerado uma forma de atividade física que beneficia a saúde e o bem-estar;

·       O sexo pode reduzir os níveis de ansiedade e trazer um efeito relaxante, o que auxilia no desempenho;

·       Em uma pesquisa com corredores foi percebido que havia melhora atlética depois de fazer sexo (Brooks Runing, marca de calçados esportivos);

·       O mínimo recomendado de abstinência é de 2 horas, mas o segredo é poder descansar entre 10 e 12 horas antes de competir para não ter um impacto negativo no desempenho;

·       A idade dos atletas é um dos fatores que pode levar a um maior número de relações sexuais;

·       Há, também, o fator “fora da rotina”. Estudos apontam que ter relações sexuais com parceiro estável não implica mudança de rotina, ao passo que se for esporádico, em contextos inusitados, o efeito negativo é mais provável. Ou seja, o sexo não é o problema neste caso, mas a balada, a bebida e o esquecimento.

Enfim, a ciência comprova que a relação sexual só pode prejudicar o desempenho esportivo se for praticada com um intervalo menor que duas horas entre a relação e o momento de competir. Além desse intervalo antes da competição, a questão também está relacionada às preferências e rotinas individuais, pois alguns jogadores atletas precisam fazer sexo para relaxar, enquanto outros nem ligam para isso. Logo, é uma decisão pessoal, que influencia cada jogador de uma forma.

Curiosidades:

·       Na Grécia e Roma antigas já se considerava que a abstinência sexual permitia ao corpo não perder testosterona através da ejaculação, o que manteria a agressividade e a força muscular (esse raciocínio estava relacionado à teoria da conservação do esperma, que representava o perigo de perda da secreção do sêmen, o que poderia ser contraproducente mental e fisicamente);

·       Tradicionalmente, a abstinência tem sido associada a uma maior agressividade nas competições;

·       Alguns estudos mostram de forma anedótica que, se forem respeitadas 10 horas antes da competição e as rotinas individuais não forem perturbadas, há um efeito positivo;

·       Se a atividade sexual for combinada com a ingestão de álcool ou tabaco, efeitos negativos podem surgir. Portanto, o que a influência no desempenho esportivo nesse caso não estaria relacionada à relação sexual propriamente, mas à falta de sono e a piora da sua qualidade;

·       No aspecto psicológico (agressividade, motivação, estado de alerta, atitude diante da competição), é necessário um nível adequado de alerta/ansiedade para o desempenho, e fazer sexo pode facilitar esse estado de disponibilidade. Porém, para alguns, um sono adequado e reparador pode ser muito mais útil.

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