Quem eu sou e quem me ama?
O silêncio, a falação, a angústia, a mania, a pergunta, a dúvida... e tantas convicções!
Parece simples, se acreditássemos que o que se diz é! O que se diz difere daquilo que se fala, assim como o que se ouve não corresponde ao que se escuta! Será que reside aí o desafio: virar esse avesso?
E se o gozo residir exatamente naquilo que contém a queixa? Não seria essa queixa o sintoma que o sustenta, a parede que o ampara?
O que se busca, por assim dizer, é
buscar-se! Pois essa promessa de cura, visto que a cura e a “doença” são lados
iguais da moeda, é ilusão binária. O encontro com essa procura é ilusório,
contudo é dessa ilusão que se vive!
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