Como separar os filhos dos celulares? Como impedir que um hábito vire vício? Como retirar a realeza do celular em casa?
É uma guerra de ameaças, previsões apocalípticas e chantagens rasteiras. Mas o barraco doméstico virou outra rotina repetitiva/desgastante e não solução eficaz. O telefone se tornou uma prótese das mãos.
Pode parecer contraditório usar tecnologia para combater tecnologia, mas, em tempo de inteligência artificial, o mais sábio é fazer as máquinas lutarem entre si. Existe um método eficaz. Aliás, dois métodos.
Apps (software) instalados que servem de agência de espionagem ambulante: revelam a localização, mostram itinerários percorridos e entregam os sites visitados. Tem até um timer para os apps nocivos: deu aquele tempo predeterminado e tchuns, os TikToks da vida somem. Culpa? As big techs fazem o mesmo com todos nós, e a gente não está nem aí. E, afinal, é obrigação dos pais evitarem que seus filhos se tornem cracudinhos digitais.
E há outro método bem mais ardiloso e eficaz. “Óbvio que o seu filho nunca vai largar o celular se você vive atracado ao seu. Filhos se educam com exemplos, não com discursos. Come logo a salada!”.
Enfim, podem até ter coroa de rei, mas nenhuma
majestade fica no trono quando existe um controle parental vintage e analógico.
O limite dos pais ainda supera as barreiras dos apps.
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