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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 23 de julho de 2023

Desafios do novo Mais Médicos.

 

O desafio do novo Mais Médicos é expandir cobertura por todo o país. Ele precisará de execução criteriosa para ser bem-sucedida.

- a meta ambiciosa do programa é contratar 15 mil profissionais até dezembro, fechando 2023 com um total de 28 mil;

- o objetivo segue sendo o mesmo de 2013, quando foi lançado: aumentar o número de médicos em cidades onde eles não existem ou são escassos;

- “vírus ideológico”? Para fazer um afago à ditadura de Cuba, os petistas dicidiram preencher as vagas com médicos cubanos – eles representavam cerca de 80% do total. A nova versão acerta por priorizar médicos brasileiros. Outro ponto positivo é o objetivo de melhorar o atendimento aos povos indígenas.

- No Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão, há apenas um médico para cada grupo de 1 mil habitantes. No DF, são quase 4. Em todos os estados do Sul e Sudeste, mais de 2. Para piorar, os estados da Região Norte estão entre os que possuem uma maior concentração de médicos nas respectivas capitais.

- Na versão recém-lançada, o programa aumentou os incentivos para atrair profissionais. A bolsa formação será de R$ 12.300 mensais por 48 meses. Os médicos poderão receber adicional de 10% a 20% se trabalharem nos municípios mais vulneráveis. Participantes do Fies, o fundo de financiamento estudantil, também terão um adicional para pagar a dívida. Haverá ainda benefícios proporcionais para quem atuar em periferias e regiões remotas. Pela nova lei, o pagamento será feito diretamente ao profissional, sem intermediários.

- Tudo indica que o governo não terá problema para arregimentar os médicos. O primeiro chamamento, de 5.970 vagas, recebeu mais de 34 mil inscritos. Não se questiona a relevância de um programa que objetiva levar médicos aonde eles não estão, mas, para ser bem-sucedido, precisará ter uma execução criteriosa e avaliações periódicas sobre o cumprimento de metas.

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