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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

“Comunistas do PL”.

 

O PL tem histórico como base de chefes do Executivo. Antes de apoiar o governo Bolsonaro, a sigla já havia auxiliado mandatos anteriores de Lula e as gestões de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Um grupo de parlamentares do PL, maior bancada da Câmara (com 99), tem vocação governista. O PL (fundado em 2006) foi escolhido por Bolsonaro para disputar a última eleição e abrigar seus aliados. O alinhamento se manifestou na votação da Reforma Tributária (20 deles votaram pró), mas também do arcabouço fiscal (18 deles), aval à MP do Mais Médicos (programa carro-chefe do petista na Saúde, foram 17 deles que votaram) e também no redesenho dos ministérios de Lula (6 deles, todos aqui do Nordeste: Bahia, Ceará e Maranhão). Entretanto, eles ficaram fiéis ao bolsonarismo nos projetos do Marco Temporal (apenas 1 foi contra) e a MP do Saneamento (unânime contra ou não votou).

Enfim, por trás dessa decisão dos parlamentares em aderir às pautas há um componente eleitoral, pois esses parlamentares são de estados em que Lula teve melhor desempenho nas urnas, e a ausência de preocupação com uma eventual rejeição dos eleitores permitem maior “liberdade”. Também há aí nessa movimentação o peso da participação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nas articulações. O fator central é a capacidade de articulação de Arthur Lira com esses parlamentares e com o governo.

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