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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

domingo, 16 de julho de 2023

“Aprendizado de Máquina”.

Novo Mundo: IA, empregos e qualificação.

Nos próximos 3 anos, R$ 69 bilhões devem ser investidos em IA no Brasil, 20% do aporte total em tecnologia no país.

O Brasil precisa se preparar para os desafios da IA. Afinal, 25% dos empregos estarão sob alto risco com a adoção da automatização permitida pelas novas tecnologias, incluindo a IA.

As principais questões relacionadas às qualificações necessárias para progredir nessa área são:

·       Não apenas atividades repetitivas serão feitas por máquinas. Praticamente todos os setores e ocupações serão afetados, numa velocidade sem precedentes;

·       Será necessária qualificação para desenvolver e manter os sistemas de IA e fazê-los interagir entre si;

·       Haverá uma grande demanda por conhecimento digital básico e de dados; mas não só. Também serão requeridas habilidades complementares e “transversais”, ou seja, em vários campos do conhecimento;

·       Jamais se deixará de aprender algo. Promover o desenvolvimento e a adoção da IA não será apenas para funcionários de base, mas também de empregados com alta qualificação e administradores;

·       Os governos precisarão lançar políticas públicas necessárias para garantir o acesso à nova tecnologia por todos, desde os primeiros anos de estudo. Isso significa que os currículos terão de ser revistos e implica investimentos nas escolas públicas e privadas;

·       Os setores de finanças (64%) e indústria (71%) desejam levar as mudanças tecnológicas para seus setores e retreinar ou ampliar os conhecimentos dos seus empregados.

O treinamento para o manejo da IA requer uma combinação de alta educação formal com aprendizado no próprio trabalho. Esses pré-requisitos se transformam em um desafio gigantesco para o Brasil, que ainda trata de melhorar a qualidade do ensino básico, principalmente o médio.

Qual será o verdadeiro impacto da IA no ambiente de trabalho e o futuro dos trabalhadores? Se por um lado ela pode produzir resultados positivos, por outro, há a ameaça de perda de privacidade e aumento da carga de trabalho. De qualquer modo, o presente aponta a necessidade urgente de ações políticas para garantir que ninguém será deixado para trás. E a responsabilidade por essa tarefa pode ser dividida entre empresas e governos.

Enfim, depois de se surpreender com as habilidades do robô de bate-papo ChatGPT e do movimento mundial para estabelecer regras e limites à produção e às aplicações da IA, permanece/prevalece a preocupação mais objetiva de garantir a sobrevivência dos negócios e aumentar os lucros. Afinal, são vários pontos de interrogação sobre o futuro do mercado de trabalho e a certeza de que é necessário qualificar as pessoas para interagir com a IA.

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