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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Um minuto de verdade.

 

Chega um momento em que é preciso dizer as coisas, por quem não se sinta obrigado a ceder à tagarelice “ideológica”.

Um poder burguês teria a coragem de dizer: “Sim, nós favoreceremos os capitalistas; sim, seremos generosos com eles em matéria fiscal para não prejudicar os seus investimentos; mas, e daí? Vocês lucrarão com isso”.

Um poder socialista teria a coragem de dizer: “Não, nós não viemos trazer-lhes a liberdade de informação, nem o pluralismo partidário; não, vocês praticamente não terão voz no capítulo; mas, e daí? A sua segurança cotidiana estará garantida”.

Suponhamos que a hipocrisia caia e, junto com ela, sua linguagem maligna, e algo se apresente de peito aberto, como vontades de potência não disfarçadas: por que se envergonhar?

Os homens talvez se tornassem espíritos livres. Parariam de adorar o “Poder” e passariam a exercê-lo. Não depositariam mais as suas esperanças no futuro, mas as escancarassem no presente, mais perto do Estado e longe do tirano. O poder não seria mais um escândalo ideológico, porém, única e francamente, uma questão política. Mas como esta rude franqueza poderá ser possível num mundo que foi, e continua a ser, educado pelo racionalismo grego e pelo cristianismo?

Enfim, se o homem é o lobo do próprio homem, por isso mesmo ele precisa de um Estado para domá-lo. E é bem essa a função boa do poder: “obter dos membros da coletividade o cumprimento de obrigações legítimas, em nome de fins coletivos”.

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