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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Sofismas ou piruetas retóricas.

As manhas de Raul Araújo, o ministro do TSE, que votou contra a inelegibilidade de Bozo:

·       “O capitão mentiu sobre o sistema eleitoral, mas alegou que isso não seria grave o suficiente para justificar uma punição”.

·       Eufemismos caprichados ao descrever a conduta do ex-presidente: “classificou suas acusações falsas como meros ‘excessos verbais’. “Nem todo o discurso veiculou afirmações inverídicas”, ou seja, uma autoridade pode mentir à vontade, desde que tempere as lorotas com pitadas de verdade?

·       E que tal dizer que não ver “relação de pertinência” entre o ataque de Bolsonaro às urnas e a minuta de golpe apreendida com seu ex-ministro da Justiça? Ora, como dizer isso quando se concorda com a inclusão do mesmo documento no processo?

·       Ao defender a absolvição de Bolsonaro, Araújo citou 8 vezes o princípio da “intervenção mínima”. Disse que a Justiça só deve interferir no processo eleitoral em casos extremos. O TSE não existe para cassar mandatos?

Chega de levezas! O TSE já declarou a inelegibilidade de centenas de políticos por crime “de impacto e gravidade muito menores”. A eventual absolvição de Bolsonaro teria consequências perigosas. Admitindo esse comportamento, daí em diante tudo se torna possível. E desastroso!

É falso afirmar que Bolsonaro cometeu simples “excessos” numa reunião corriqueira com embaixadores. Seu discurso fez parte de uma campanha sistemática para desacreditar o sistema eleitoral. O objetivo era radicalizar o eleitorado e criar ambiente para um golpe.

Enfim, a tática passou pela incitação de um estado de “paranoia coletiva”, o que ajuda a entender os fanáticos que se fantasiaram de patriotas para invadir e depredar prédios públicos em Brasília.

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