As manhas de Raul Araújo, o ministro do TSE, que votou contra a inelegibilidade de Bozo:
·
“O
capitão mentiu sobre o sistema eleitoral, mas alegou que isso não seria grave o
suficiente para justificar uma punição”.
·
Eufemismos
caprichados ao descrever a conduta do ex-presidente: “classificou suas
acusações falsas como meros ‘excessos verbais’. “Nem todo o discurso veiculou
afirmações inverídicas”, ou seja, uma autoridade pode mentir à vontade, desde
que tempere as lorotas com pitadas de verdade?
·
E
que tal dizer que não ver “relação de pertinência” entre o ataque de Bolsonaro
às urnas e a minuta de golpe apreendida com seu ex-ministro da Justiça? Ora,
como dizer isso quando se concorda com a inclusão do mesmo documento no
processo?
· Ao defender a absolvição de Bolsonaro, Araújo citou 8 vezes o princípio da “intervenção mínima”. Disse que a Justiça só deve interferir no processo eleitoral em casos extremos. O TSE não existe para cassar mandatos?
Chega de levezas! O TSE já declarou a inelegibilidade de centenas de políticos por crime “de impacto e gravidade muito menores”. A eventual absolvição de Bolsonaro teria consequências perigosas. Admitindo esse comportamento, daí em diante tudo se torna possível. E desastroso!
É falso afirmar que Bolsonaro cometeu simples “excessos” numa reunião corriqueira com embaixadores. Seu discurso fez parte de uma campanha sistemática para desacreditar o sistema eleitoral. O objetivo era radicalizar o eleitorado e criar ambiente para um golpe.
Enfim, a tática passou pela incitação de
um estado de “paranoia coletiva”, o que ajuda a entender os fanáticos que se
fantasiaram de patriotas para invadir e depredar prédios públicos em Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário