Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

terça-feira, 20 de junho de 2023

O Projeto da extrema-direita, apoiado pela Globo.

 Se me perguntassem qual é a amostra política que melhor corresponde, hoje, ao modelo hobbesiano, eu me arriscaria a responder: uma ditadura militar “esclarecida”, instaurada com o intuito de realizar reformas estruturais sócio-econômicas (o que quase aconteceu no Peru – o que acontece em alguns países da África Negra).

·       O Estado que garante os direitos dos proprietários não pode ser um Estado absolutamente soberano, enquanto cumpre esta função. Boa parte das ditaduras veio para garantir os interesses dos proprietários, ou de certos proprietários: se é verdade que o nazismo chegou ao poder ajudado pelos industriais do Ruhr (alguns dos quais, por sinal, logo se arrependeriam de tal apoio);

·       O poder que é necessário para a sociedade de mercado é “uma instituição complementar às trocas do mercado, que se regulam por si próprias”. Nesta representação, o poder é o que deixa funcionar a sociedade, não o que a faz funcionar.

Enfim, o liberal é um homem de quem ter pena, porque está às voltas com um problema insolúvel: determinar até que ponto pode serrar o galho no qual está sentado, sem correr o risco de quebrá-lo. É também, por princípio, um cidadão insatisfeito. Que escureça o horizonte social, que cresça o espectro do “socialismo” – e ele se torna partidário de um “regime forte”. Que este se instale, suprima as liberdades civis e se interesse de muito perto pelo funcionamento da economia – o liberal espuma de indignação e volta a ser homem de esquerda. Ou de centro-esquerda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário