Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 27 de junho de 2023

Nova batalha nas Redes.

  O meio digital formou as maiores companhias do mundo em pouco tempo, com capacidade de transformar a essência de todos os outros setores, capturando a atenção da sociedade e chegando ao ponto de ameaçar democracias.

“Os bolsonaristas têm a narrativa deles. A gente tem que ter a nossa, e dar sentido para a militância se engajar digitalmente nesse contra-ataque” (Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT).

Já é hora de o PT preparar uma nova geração para o contra-ataque virtual de combate a bolsonaristas nas redes. Já vimos que o volume de ataques é grande, acompanhado de muita desinformação e teorias da conspiração. Não será nada fácil enfrentar propagadores locais de publicações negativas. Afinal, a gente se percebe sofrendo opressão de uma força que não conseguimos ver.

Como surgem as correntes de notícias falsas que miram a esquerda? Quem são os principais bolsonaristas propagadores desse conteúdo? Como os filiados podem rebater as narrativas?

Algumas estratégias:

·       Entender com mais lucidez como funciona esse ecossistema de desinformação, isto é, essa corrente bolsonarista contra a esquerda;

·       Traçar uma linha cronológica com as principais correntes de desinformação contra o PT, os comunicadores do bolsonarismo e alguns financiadores de think tanks (organizações que produzem e disseminam conteúdo) ultraconservadoras;

·       Os principais nomes da “bancada da nova direita” que enfrentaremos serão: Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Bia Kicis, Nikolas Ferreira, Ricardo Salles, Gustavo Gayer e Sergio Moro;

·       Por exemplo: uma das teses que mais engajaram os evangélicos foi a de que o PT fecharia templos e perseguiria religiosos caso voltasse ao poder (outras virão).

·       Evitar e combater publicações pejorativas que “grudem” na reputação da sigla do PT como houve com o tema da corrupção nas últimas duas décadas, após os escândalos de mensalão e Lava-Jato;

·       Precisamos estar afiados sobre as ações do Governo Lula. Precisamos levar tudo o que já foi feito de bom aos comunicadores digitais para evitar que o discurso bolsonarista se sobressaia nas redes;

·       Precisamos intensificar as lives em ambientes informais e improvisados — que se encaixam melhor à linguagem jovem. É preciso rejuvenescer a comunicação e largar um pouco das ferramentas tradicionais para fazer frente ao bolsonarismo. Vamos adotar o “estilo André Janones”!!!

Os 12 principais temas usados por bolsonaristas contra a esquerda são:

·       Os detratores geralmente tentam relacionar os adversários a temas como corrupção, ideologia de gênero, aborto, drogas, comunismo, impunidade (sob o discurso de que “direitos humanos é defesa de bandido”), perseguição religiosa, violência, doutrinação na escola, regulação das mídias, invasão de propriedade e destruição da família.

·       A ascensão da direita bolsonarista tratou de suprimir qualquer dose de convívio com o dissenso. A sociedade brasileira foi radicalizada a partir de 2013. Vô Lula tem que trabalhar muito na pacificação.

·       A inelegibilidade de Bozo dá a Lula a chance de recuperar terreno perdido para os setores mais fidelizados pelo bolsonarismo no processo de rápida radicalização da sociedade brasileira.  

·       A chama bolsonarista no peito de fazendeiros e agroindustriais. E ainda há a ávida classe média. Em resumo, vô Lula precisa saber lidar com empresários, fazendeiros, agroindustriais, empresários, classe média, mídia e a ala evangélica radical e conservadora. Ainda tem as milícias (digitais) e as fake news. Enfim, não é pouca coisa!

·       Abrir um canal de comunicação com os evangélicos, que, em breve, representarão a maior força religiosa do Brasil. Vô Lula e o PT precisarão ter algo a oferecer a esse segmento da sociedade, porque até aqui isso não se viu na política, sem tom forçado e acabando com o fosso existente.

“A imputação de responsabilidades a Bolsonaro, primeiro em relação aos ataques à democracia, depois em outras pendências, como a gestão da pandemia, tirará dele a aura de honestidade criada nos últimos anos a despeito de casos como o das rachadinhas nos gabinetes do clã, da proximidade com milícias e de outros fatos que contradizem desde sempre a narrativa”. 

Enfim, é preciso construir uma contranarrativa para se proteger nas redes. E identificar e punir os articuladores dessas terríveis ideias da direita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário