Mais uma dose
Campanha vacinal 2023: é
preciso aumentar a cobertura vacinal no país!
As novas vacinas bivalentes são versões adaptadas que ampliam a proteção, pois metade tem a mesma das doses anteriores (a Cepa original do Sars-CoV-2) e a outra metade o material da variante Ômicron (BA.1), feitas pelos laboratórios da Pfizer e da Moderna. Para determinados grupos, será indicada uma 5ª dose de reforço com elas (as outras 4 são com os imunizantes originais ou monovalentes, feitas com apenas a primeira versão do novo coronavírus). A vacinação no país adaptou-se às novas evidências científicas sobre a duração da proteção e necessidade de doses adicionais. Com isso, a proteção é ampliada.
Sobre essa 5ª dose:
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Aqui
no Brasil, por enquanto apenas o imunizante da Pfizer está liberado pela Anvisa
para a 5ª dose para grupos específicos de maior risco (grupos prioritários),
recomendação e oferta pelo Ministério da Saúde;
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Ela
pode tanto substituir a 3ª ou a 4ª dose daqueles que estão atrasados (3ª dose no caso de crianças de 5 a 11 anos, adolescentes de 12 a 17 anos e adultos com mais de 18 anos; ou 4ª dose para aqueles com mais de 40 anos), como ser
uma 5ª para quem está com o esquema anterior em dia e faça parte dos grupos prioritários definidos. O intervalo é de 4 meses
após a última e pode ser feita atualmente em todos os postos de vacinação no país;
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Por
ora, o imunizante bivalente não será ofertado para a
população em geral, apenas os grupos prioritários definidos abaixo (que precisa estar com o esquema vacinal de 4 doses
em dias com o imunizante monovalente original seja da Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac), pois, ainda não há benefício comprovado de ganho de eficácia com a imunização com reforço bivalente em comparação à formulação original;
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Há
dúvidas se será indicada uma nova dose (que para a maioria das pessoas seria a
5ª) do imunizante original. Isso é alvo de debate, mas ainda não foi decidido;
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Em
relação à possibilidade de uma vacinação anual, como a da gripe, ainda
precisamos acompanhar mais a evolução do vírus da Covid-19 para entender;
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Os
grupos elegíveis para a bivalente, porém, não são os mesmos de etapas anteriores
da vacinação contra a Covid-19. Pessoas com comorbidades, por exemplo, não
estão contempladas. O mesmo em relação a profissionais da educação. Todos a partir dos 12 anos;
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A
bivalente da Pfizer (única aprovada pela Anvisa até agora) não estará disponível
na rede privada para quem não for do grupo de risco, pois foi autorizada para
uso emergencial e destinada preferencialmente para o SUS;
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Além
do reforço com a vacina bivalente contra a Covid-19 a partir dessa segunda-feira (27/02), também terá aplicação contra a gripe e
multivacinação nas escolas contra poliomielite e sarampo;
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A partir de março, será iniciada uma
campanha de intensificação da vacinação contra Covid-19 para crianças e
adolescentes de 6 meses a 17 anos.
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Estima-se para a Fase1 uma população de 18,7 milhões de pessoas desse grupo; a Fase2 está prevista para 6 de março. A Fase3, 20 de março. A previsão para
vacinar os trabalhadores da saúde com a bivalente será no dia 17 de abril (Fase4);
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A
vacina bivalente será escalonada em etapas, pois considerou os estoques disponíveis e os contratos com as fabricantes das vacinas. Campanha Nacional para a Vacina Bivalente para a Covid-19 - Veja as fases:
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