Quem será o novo dirigente da bancada Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional?
Fundada em 2003, a bancada foi um dos pilares do antigo governo e se engajou na campanha à reeleição de Bolsonaro à Presidência. Ela tem como dirigente atual Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
Quais seriam algumas das qualidades (ou defeitos) para o novo líder? Ter bom trânsito entre diferentes igrejas, evitar rachas na bancada, romper com o passado recente e radical no bolsonarismo, ter diálogo com o novo governo ou manter o discurso de oposição construtiva sem concessões, criticar as manifestações antidemocráticas que sucederam a eleição. Esses aspectos recaem como divergências políticas dentro do bloco que, tradicionalmente, escolhia seu líder a cada 2 anos sem necessidade de votação. Agora, terá pleito.
Qual parlamentar será o novo líder? Há quatro candidatos ao posto:
1. Carlos Viana
(senador do PL-MG, da Igreja Batista);
2. Otoni de Paula
(MDB-RJ, pastor da Assembleia de Deus de Madureira);
3. Eli Borges
(PL-TO, da Assembleia de Deus e atual porta-voz da Frente);
4. Silas Câmara (Republicanos-AM, ligado à Assembleia de Deus de Belém do Pará).
Rachas políticos se refletem na disputa sobre o tipo de relação com o governo Lula e o apoio à reeleição de Arthur Lira (PP-Alagoas). Nesta legislatura, a estimativa é que os evangélicos sejam 102 deputados e 13 senadores, o equivalente a 20% da Câmara e 16% do Senado. Só os Republicanos têm 19 parlamentares evangélicos.
Enfim, já sabemos que essa gente prioriza a pauta de costumes e Projetos de Lei alinhados às bandeiras do grupo, como por exemplo, o Estatuo do Nascituro, texto que coloca o direito à vida como inviolável desde a concepção, impedindo o aborto até mesmo nos casos hoje permitidos por lei.
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