Apesar do Centrão...
“Sobrevivemos para resistir e
resistimos para existir”!
A defesa da democracia é um projeto vivo, não um dado acabado.
Serão anos difíceis, e nós seremos a base de apoio desse projeto.
Afinal, sempre que houve acordos com setores oligárquicos, financeiros e
empresariais, com a direita e com setores fundamentalistas das igrejas, os
interesses dos mais pobres, da população negra, das mulheres, da população
LGBTQIA+, dos povos indígenas, das pessoas com deficiências e das classes
trabalhadoras foram os primeiros a serem rifados e excluídos.
A democracia que queremos é inclusiva, generosa, caracterizada pela justiça social e está alerta.
A resiliência é fundamental na caminhada. Trata-se da capacidade de resistir à pressão brutal do velho sistema. Não pela mera crítica estéril, mas sim pela adaptação às circunstâncias sem abrir mão dos princípios, mantendo foco no principal, que sempre será impactar positivamente a vida das pessoas por meio de boas e eficientes políticas públicas.
Nenhum homem público decente tem dúvida quanto à necessidade de investimentos maciços em educação pública de qualidade, programas eficientes de transferência de renda, segurança pública e infraestrutura, com participação da sociedade civil e feitos com responsabilidade fiscal, transparência, metas e fiscalização.
Todavia, a compreensão histórica aponta que a administração pública e o sistema político brasileiro são pesados e profundamente viciados em velhas práticas que turvam constantemente os limites entre os interesses público e privado. Terreno fértil para a corrupção arraigada e para a subversão de prioridades, que eternizam o país num abismo de fome, violência e precariedade na educação pública, num moto-contínuo de miséria e desalento.
O terceiro mandato de Lula tem a missão
hercúlea de refundar a democracia, produzir equilíbrio macroeconômico,
reconstruir políticas sociais, preservar o meio ambiente, restituir direitos,
melhorar a qualidade de vida da população. É bem-vinda a volta do contraditório
ao debate governamental. Tensão produz inovação e melhores resultados, tal como
a diversidade.
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