Há certos problemas que, sem serem vividos, não podem ser bem enxergados. Vem ao caso o problema de se regular as grandes plataformas digitais, que não é algo trivial, os europeus passaram 3 anos estudando o caso. Por isso que é acertado copiar a nova legislação europeia para o tema aqui no Brasil. As leis digitais da Europa podem ser resumidas em dois tópicos básicos:
1. As regras
trabalham para diminuir o poder dos monopólios. As gigantes não podem
usar suas plataformas para esconder concorrentes e conquistar novos mercados.
As multas são altas. As lojas de aplicativos, como a da Apple, tampouco podem
ser a única opção.
2. Onde está a ameaça política, as redes que usam algoritmos para impulsionar conteúdo são obrigadas a mudar seu comportamento. Se você quer saber por que um post apareceu na sua frente, essa resposta tem de ser fácil de achar. Os algoritmos têm de ser transparentes. Têm de ser compreensíveis. A ideia é que cidadãos sejam capazes de perceber que há um computador escolhendo o que veem com o objetivo de envolvê-lo emocionalmente.
Enfim, as redes mexem com nossas emoções
– e é isso que faz delas intensamente poderosas politicamente. Nas redes
vivemos angústias, mágoas, euforia, raiva. Não é lugar para emoções banais.
Nelas, tudo é intenso. E como é!
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