Votar com paixão é a entranha e o DNA desta nação!
Bolsonarista:
·
Bolsonaro não levou os 58 milhões de votos que obteve no 2º turno. Em
torno de 40% escolheram votar no Verme. Os demais, contra o PT.
·
Não existem 58 milhões de direitistas radicais no país (fascistas,
golpistas). Esses eleitores de direita não extremistas procurarão outros
candidatos: miram Romeu Zema ou Tarcísio de Freitas.
·
Houve, sim, uma tentativa meio tabajara de golpe (com organizadores
e financiadores). Eles precisam ser apanhados!
·
Esses 40% integram a direita nos valores morais, religiosos e de
costumes. A minoria desses eleitores faz realmente parte da direita extremista
(a que fechou estradas e ainda quer melar as eleições). Os demais, maioria
desse grupo, votaram no Verme por falta de outra opção firme à direita.
·
CONCLUSÃO: o bolsonarismo raiz é uma pequena fração do eleitorado
brasileiro.
·
Isso significa que, fora da Presidência, volta ao baixo clero.
· O desafio do próximo governo é estabelecer conexão com o Sul e o Sudeste, com ruralistas e a classe empresarial. Política para todos, da retórica à prática. A direita nos promete viver com ela, não dando licença social nem catraca livre para o PT. Quase metade do Brasil mostrou essa disposição, o Congresso é predominantemente conservador. Estados como SP, RJ e MG terão gestões alinhadas a esse espectro. A direita está viva e pulsante, aliás, transformou-se numa fábrica de líderes que promete tomar conta das grandes capitais brasileiras em 2024.
Lulista
·
Também não são todos de Lula os 60 milhões de votos que obteve no 2º
turno. 50% escolheram Lula, os outros 50% votaram contra Bolsonaro (aqui estão
aqueles que veem o Verme como um risco maior para a Democracia).
·
Lula precisa formar uma frente ampla para governar, e está sendo
pressionado o tempo todo para criar um ambiente de credibilidade na política
econômica, esta uma questão-chave para o Mercado.
·
Quase todo mundo no centro político, tanto à esquerda quanto à
direita, aceita que Lula aumente os gastos e fure o teto em 2023 para atender
compromissos – especialmente o novo Bolsa Família e o reajuste do salário
mínimo.
·
Oposição promete que Lula só avançará para a maioria no centro se
tocar uma administração econômica como a do seu primeiro mandato. Vejamos:
Essa
direita traça dois perfis de Lula:
1º)
O social-democrata (da 1ª metade do 1º mandato): defendeu um ajuste fiscal de longo
prazo capaz de reduzir a dívida pública, aumentou o superávit primário,
promoveu reformas para melhorar o ambiente de negócios, aperfeiçoou
instrumentos de crédito e reduziu restrições à concorrência no setor privado.
2º)
o nacional-desenvolvimentista (que veio em seguida): apoiou o aumento dos gastos, a
distribuição de benefícios aos aliados do governo, setores e empresas
escolhidos a dedos em troca de apoio ao projeto de governo e que se expôs a
golpes como o da Lava-Jato e muitas acusações infundadas de corrupção.
· A oposição “só aceita” a administração econômica do Lula do 1º mandato. Um ministro moderado e equilibrado nas contas públicas. Do contrário, promete: “O erro traz a direita de volta”.
Depois da eleição, embora de ressaca,
acordamos. Como todos os dias, acordamos de frente para o futuro. Despertador a
tocar, boletos a quitar, desafios pessoais a vencer. É assim que devemos
seguir, no célere ritmo do nosso contínuo conquistar. Sem mágoa, ranço ou
descompromisso social. Não é hora de lavar as mãos, é hora de arregaçar as
mangas. Hoje ninguém está de joelho para ninguém. Estamos todos de pé –
esquerda e direita – e precisamos seguir em frente pelo bem de um país que é
nosso, de todos os brasileiros. O Brasil é o nosso partido.
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