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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sábado, 5 de novembro de 2022

Ressaca política.

Votar com paixão é a entranha e o DNA desta nação! 

Bolsonarista:

·       Bolsonaro não levou os 58 milhões de votos que obteve no 2º turno. Em torno de 40% escolheram votar no Verme. Os demais, contra o PT.

·       Não existem 58 milhões de direitistas radicais no país (fascistas, golpistas). Esses eleitores de direita não extremistas procurarão outros candidatos: miram Romeu Zema ou Tarcísio de Freitas.

·       Houve, sim, uma tentativa meio tabajara de golpe (com organizadores e financiadores). Eles precisam ser apanhados!

·       Esses 40% integram a direita nos valores morais, religiosos e de costumes. A minoria desses eleitores faz realmente parte da direita extremista (a que fechou estradas e ainda quer melar as eleições). Os demais, maioria desse grupo, votaram no Verme por falta de outra opção firme à direita.  

·       CONCLUSÃO: o bolsonarismo raiz é uma pequena fração do eleitorado brasileiro.

·       Isso significa que, fora da Presidência, volta ao baixo clero.

·       O desafio do próximo governo é estabelecer conexão com o Sul e o Sudeste, com ruralistas e a classe empresarial. Política para todos, da retórica à prática. A direita nos promete viver com ela, não dando licença social nem catraca livre para o PT. Quase metade do Brasil mostrou essa disposição, o Congresso é predominantemente conservador. Estados como SP, RJ e MG terão gestões alinhadas a esse espectro. A direita está viva e pulsante, aliás, transformou-se numa fábrica de líderes que promete tomar conta das grandes capitais brasileiras em 2024. 

Lulista

·       Também não são todos de Lula os 60 milhões de votos que obteve no 2º turno. 50% escolheram Lula, os outros 50% votaram contra Bolsonaro (aqui estão aqueles que veem o Verme como um risco maior para a Democracia).

·       Lula precisa formar uma frente ampla para governar, e está sendo pressionado o tempo todo para criar um ambiente de credibilidade na política econômica, esta uma questão-chave para o Mercado.

·       Quase todo mundo no centro político, tanto à esquerda quanto à direita, aceita que Lula aumente os gastos e fure o teto em 2023 para atender compromissos – especialmente o novo Bolsa Família e o reajuste do salário mínimo.

·       Oposição promete que Lula só avançará para a maioria no centro se tocar uma administração econômica como a do seu primeiro mandato. Vejamos:

Essa direita traça dois perfis de Lula:

1º) O social-democrata (da 1ª metade do 1º mandato): defendeu um ajuste fiscal de longo prazo capaz de reduzir a dívida pública, aumentou o superávit primário, promoveu reformas para melhorar o ambiente de negócios, aperfeiçoou instrumentos de crédito e reduziu restrições à concorrência no setor privado.

2º) o nacional-desenvolvimentista (que veio em seguida): apoiou o aumento dos gastos, a distribuição de benefícios aos aliados do governo, setores e empresas escolhidos a dedos em troca de apoio ao projeto de governo e que se expôs a golpes como o da Lava-Jato e muitas acusações infundadas de corrupção.

·       A oposição “só aceita” a administração econômica do Lula do 1º mandato. Um ministro moderado e equilibrado nas contas públicas. Do contrário, promete: “O erro traz a direita de volta”. 


Depois da eleição, embora de ressaca, acordamos. Como todos os dias, acordamos de frente para o futuro. Despertador a tocar, boletos a quitar, desafios pessoais a vencer. É assim que devemos seguir, no célere ritmo do nosso contínuo conquistar. Sem mágoa, ranço ou descompromisso social. Não é hora de lavar as mãos, é hora de arregaçar as mangas. Hoje ninguém está de joelho para ninguém. Estamos todos de pé – esquerda e direita – e precisamos seguir em frente pelo bem de um país que é nosso, de todos os brasileiros. O Brasil é o nosso partido. 

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