Bolsonaro tem uma estratégia golpista em 3 etapas, que está fracassando.
1. Os
bloqueios de estradas com apoio dos caminhoneiros e conivência, quando não
apoio, da PRF;
2. As
manifestações em frene aos quartéis pedindo “intervenção federal”;
3. Uma “greve”, na verdade, um locaute.
Após o resultado desfavorável para si do pleito, o Verme adotou um silêncio estratégico. Na verdade, todas as lideranças bolsonaristas se calaram enquanto mobilizavam as etapas do golpe pelas redes (WhatsApp e Telegram). Uma agitação subterrânea imprevisível.
Nesse esquema, houve apoio de empresários e da própria PRF, que já vinha fazendo investidas de atrasos de votação no Nordeste bloqueando, ela própria, o trânsito de eleitores. Tudo isso pretendia atrair a intervenção das Forças Armadas. Agora, no submundo, há um apelo de “greve geral” contra as “injustiças eleitorais”, que não se sabem quais senão a derrota nas urnas. Um apelo não aos trabalhadores, mas aos donos dos negócios.
Diante de tudo isso, caberá então à Justiça investigar e responsabilizar criminalmente todos aqueles que participaram desse levante contra a democracia. Está na hora de colocar em uso a nova lei de defesa do Estado Democrático e, quando couber, a lei das organizações criminosas. Contra o golpismo, todo o peso da Lei!
Enfim, para onde esse
movimento golpista caminha? Tomara, o precipício!
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