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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Caçador de Emoções.

 Domínio do medo e os efeitos psicológicos da mídia.

É preciso aprender a identificar vilões da vida real. Filmes de terror, por exemplo, podem ajudar a aprender isso pelo equilíbrio das emoções.

Quando a perseguição, o ataque e a destruição são regra, que tal se deixar gostar um pouco de sentir medo? Uma dose de horror é boa quando a gente se sente seguro. Mas, é preciso aprender a dominar situações horríveis.

Eu, por exemplo, gosto do gênero porque considero alto o meu nível de empatia. Importo-me muito com as vítimas, tanto que me coloco no lugar delas (enquanto estão vivas, é claro! Rsrsr). Há o fato também dos estímulos intelectuais e as atividades criativas, pois sou um caçador de emoções. Muitas vezes sou nervoso e ansioso, logo, um bom susto ajuda a espantar isso.

Acho que isso explica um pouco da minha postura durante a pandemia. Fiquei muito aflito, mas não sofri tanto psicologicamente com a situação mundial. Fui mais racional, li e escrevi muito, em vez de fugir do problema, lutei contra ele, buscando compreendê-lo e superá-lo. Linda foi a empatia – tudo o que eu encontrava queria compartilhar nos grupos. Tenho um blog.

Temos que aprender a escrever nosso próprio manual de enfrentamento. É preciso pensar sobre como responder a diferentes ameaças. Sou movido pelo desejo de instrução. Algumas experiências desagradáveis podem nos ajudar a aprender a ter boas reações. Não é meu sonho pular de paraquedas nem andar de montanha-russa. Mais curto no aconchego do meu canto aprender a controlar minhas emoções e lidar com situações difíceis e assustadoras.

Enfim, isso tudo não quer dizer que sou uma pessoa 100% segura. Pelo contrário, talvez pelo fato de me sentir inseguro é que me entrego a situações complicadas da vida. Porque se aprende a viver, vivendo. 

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