Domínio do medo e os efeitos psicológicos da mídia.
É preciso aprender a identificar vilões da vida real. Filmes de terror, por exemplo, podem ajudar a aprender isso pelo equilíbrio das emoções.
Quando a perseguição, o ataque e a destruição são regra, que tal se deixar gostar um pouco de sentir medo? Uma dose de horror é boa quando a gente se sente seguro. Mas, é preciso aprender a dominar situações horríveis.
Eu, por exemplo, gosto do gênero porque considero alto o meu nível de empatia. Importo-me muito com as vítimas, tanto que me coloco no lugar delas (enquanto estão vivas, é claro! Rsrsr). Há o fato também dos estímulos intelectuais e as atividades criativas, pois sou um caçador de emoções. Muitas vezes sou nervoso e ansioso, logo, um bom susto ajuda a espantar isso.
Acho que isso explica um pouco da minha postura durante a pandemia. Fiquei muito aflito, mas não sofri tanto psicologicamente com a situação mundial. Fui mais racional, li e escrevi muito, em vez de fugir do problema, lutei contra ele, buscando compreendê-lo e superá-lo. Linda foi a empatia – tudo o que eu encontrava queria compartilhar nos grupos. Tenho um blog.
Temos que aprender a escrever nosso próprio manual de enfrentamento. É preciso pensar sobre como responder a diferentes ameaças. Sou movido pelo desejo de instrução. Algumas experiências desagradáveis podem nos ajudar a aprender a ter boas reações. Não é meu sonho pular de paraquedas nem andar de montanha-russa. Mais curto no aconchego do meu canto aprender a controlar minhas emoções e lidar com situações difíceis e assustadoras.
Enfim, isso tudo não quer dizer que sou uma pessoa 100% segura. Pelo contrário, talvez pelo fato de me sentir inseguro é que me entrego a situações complicadas da vida. Porque se aprende a viver, vivendo.
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