A 14ª
edição do relatório mostra que o desmatamento e a poluição provocaram uma queda
drástica de 69% nas populações de animais selvagens do planeta nos últimos 52
anos (desde 1970), por conta das pressões em seu ambiente. 32.000 populações de
espécies selvagens foram acompanhadas, e as regiões tropicais são as mais
afetadas pela perda da biodiversidade.
As
populações de espécies de água doce monitoradas, por exemplo, tiveram um
declínio alarmante de 83% desde 1970, mais do que qualquer outro grupo de
espécies. A perda de habitat e as barreiras às rotas de migração são
responsáveis por cerca de metade das ameaças a essas populações. Um dos mais
ameaçados são os botos da Amazônia.
Os países desenvolvidos são responsáveis pela maior parte da
degradação ambiental, mas são as nações em desenvolvimento que são impactadas
desproporcionalmente pela perda da biodiversidade.
Logo, a crise climática e a perda da biodiversidade
não são apenas problemas ambientais, mas também questões econômicas, de
desenvolvimento, de segurança, sociais, morais e éticas.
Enfim,
além dos esforços de conservação é preciso agir para reverter a perda da
natureza e adotar soluções integradas. Todos nós temos um papel a desempenhar
na construção de uma sociedade sustentável para a natureza, protegendo o
planeta e garantindo o bem-estar de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário