“Hoje é dia de celebrar. Porém, conscientes de que não nos espera um jardim florido, uma amanhã que canta... Pelo contrário, há muitas pedras no caminho” (Fernando Gabeira).
Celebrar em nome de quê?
Da opinião sensata, que diante de tantas “opiniões
idiotas”, se serviu da suposta liberdade de expressão para opinar o caminho das
trevas, da ignorância e do obscurantismo fúnebre.
Da floresta, dos povos originários, que seriam
destruídos sem piedade com a sequência da política bolsonarista.
Da humanidade, que diante da possibilidade de proteção
da Amazônia, respira um pouco mais aliviada tendo em vista a ameaça das
mudanças climáticas.
Das crianças brasileiras, que terão a oportunidade de
um mutirão pelo ensino, depois da tempestade perfeita: pandemia e uma sequência
de incompetentes ministros da Educação.
Pela paz, uma vez que é possível reverter a política que inundou o país de
armas e transformou a sala de jantar de bolsonaristas num arsenal de fuzis e
granadas.
Pela cultura, que emergir desse clima de guerra criado
por teóricos da extrema direita.
Pela ciência, que poderá florescer diante de negacionistas que se recusam a admitir a existência de um perigoso vírus ou mesmo a aceitar a forma real do planeta Terra.
Enfim, pelas relações humanas um pouco mais verdadeiras, pois temos a
chance de substituir os falsos discursos sobre defesa da família pela
reconciliação de primos, irmãos e amigos, sem que isso represente uma capitulação
diante das preferências do outro. Vamos aceitar a diferença de uma vez por
todas e despir-nos do clima de ódio. Vamos
celebrar em nome do Amor!
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