Terrorismo Eleitoral
Enquanto houve um aumento de +400% nos registros de violência em relação a 2018 (dois casos de violência política por dia), a disputa do 2º turno é marcada por uma violenta polarização nacional disparada nas redes. São conteúdos de ataque e disseminação de Fake News de forma virulenta – de satanismo e canibalismo a zoofilia, uma enxurrada de vídeos sensacionalistas. Toda essa escalada na difusão de conteúdos tem uma tática - a exploração do medo e da rejeição.
A campanha do medo tem como estratégia criar no opositor a figura de alguém que vai causar mal ao Brasil de diferentes formas.
Candidatos são associados a temas polêmicos, no que há em seu pior. De aborto a drogas, fechamento de igrejas e exploração sexual e incentivo ao crime, se lança mão de formatos sensacionalistas (textos, vídeos e imagens) para capturar a atenção de usuários das plataformas digitais. É muito conteúdo com desinformação e ataque, cuja enxurrada está desaguando no WhatsApp.
“A própria dinâmica das redes sociais favorece a circulação de postagens que buscam explorar o sentimento. Funciona assim: mensagens sensacionalistas de mídia social que despertam medo tendem a viralizar com mais facilidade quando comparadas a postagens que são essencialmente informativas. Esse tipo de conteúdo tende a engajar mais. Quanto mais engajamento, curtidas, compartilhamentos e comentários, mais o algoritmo prioriza tal conteúdo”.
Diante de tanta infâmia, mentira e
estigmas cabem não se igualar ao oponente nem ser pior do que ele. É com
verdade e amor que se combate tanta coisa ruim. Enfim...
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