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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 9 de outubro de 2022

Cenário beira de abismo

A obrigação de pensar.

O que exige esforço máximo, quase inalcançável por cada um de nós, é a obrigação não nata de pensar no que somos. Afinal, vez por outra, vale a pena fazer uma pausa na busca da felicidade e simplesmente ser feliz.

Para o homem conseguir viver na fenda do tempo, isto é, entre o passado e o futuro, será preciso que ele admita que em nosso tempo tudo é possível. Assim, terá de ser capaz de se confrontar com o que somos, de olhar com honestidade para o que nos tornamos e de saber o que queremos. Encarar-nos. Pensar é a única atividade capaz de se interpor entre nós e o mais hediondo dos males.

Por longo período da História a tradição, a religião e a autoridade funcionaram como substitutos. E ainda funciona. Essa tríade voltou com força em 2022, em roupagem nova. Amoral, violenta, desumanizante, retrógrada... Ela é bolsonarista.

Então dói... Dói ver um país ser rapinado, ver corrompidas suas instituições públicas, aviltadas sua honra, decência e esperança. E o futuro de gerações?

Queremos um Brasil que nunca existiu. Ou seja, livre do racismo e das desigualdades que sustentam o país há 500 anos. Chega de utopias, distopias, ilusões e idealizações. Chega de slogan ilusório de país do futuro. Chega dessa de continuar a olhar para a frente, para o que pode ser. Chega, por fim, dessa mania de grandeza que só nos faz beirar o abismo da pequeneza.

Enfim, “o homem é como uma fração cujo numerador é o que ele realmente é, e o denominador é o que ele acredita ser. Quanto maior o denominador, menor a fração” (Tolstói).

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