O país está dividido, com praticamente metade dos lados nas oposições, o que prenuncia tempos turbulentos pela frente. Esse racha acontece porque a sociedade vive em bolhas que não se conhecem porque não se comunicam nem se dialogam.
Sob esse ponto de
vista, existem 05 perfis da população brasileira:
1. Contestadores (11,5%):
são os menos influenciados pelos familiares, possuem
uma baixa religiosidade (ateus, agnósticos, teístas), acreditam na cultura como
ferramenta de inserção social e no movimento de ocupar espaços públicos para
furar bolhas e conectar diferentes perspectivas; são muito ativos nas redes
sociais.
2. Rígidos (13,3%):
costumam ter mais contato com diferentes perfis de
pessoas, o que traz uma noção maior da importância da inclusão e diversidade
como solução para furar bolhas; nas redes sociais, procuram fazer campanhas
sobre as causas nas quais acreditam; possuem maior vínculo de diálogo com seus
amigos, sendo mais influenciados por estes do que pela família em assuntos sócio-políticos;
têm a menor taxa de religiosidade, são mais ativos nas redes sociais do que a média, mas as utilizam menos na hora de se
informar.
3. Idealistas (27,7%):
são mais abertos, reflexivos e ponderados. Têm
contato com perfis diferentes, fazem campanhas nas redes sociais, são mais
influenciados por amigos, são menos religiosos, são mais ativos nas redes sociais.
4. Impositivos (4,5%):
buscam combater grupos opostos, se destacam nas
discussões, sendo os mais viscerais de todos. É o segundo mais influenciado
pela família em relação ao seus posicionamento e leva os conceitos da religião
para discussões políticas; um público que se conecta culturalmente com aqueles
que compartilham a mesma visão política, e usa seus critérios morais para
apoiar ou boicotar qualquer ato cultural e ações sociais, fazem campanhas
contra causas em que não acreditam e usam o WhatsApp e o Telegram para se
informar e dialogar. Para eles, a religião, a família e a tradição são questões
fundamentais, que ocupam um lugar central em todos os âmbitos de sua vida,
incluindo a cultura.
5. Isentos (43,1%):
não gostam e evitam, a qualquer custo, se envolver em
discussões polêmicas, independentemente do ambiente. Quando o fazem, geralmente
é em família, por se sentirem mais confortáveis e seguros. Eles são mais
evangélicos ou influenciados por conceitos religiosos em assuntos de ordem
moral e política; são os menos ativos nas redes sociais.
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