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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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domingo, 9 de outubro de 2022

As nossas bolhas...

O país está dividido, com praticamente metade dos lados nas oposições, o que prenuncia tempos turbulentos pela frente. Esse racha acontece porque a sociedade vive em bolhas que não se conhecem porque não se comunicam nem se dialogam.

Sob esse ponto de vista, existem 05 perfis da população brasileira:

1.     Contestadores (11,5%): são os menos influenciados pelos familiares, possuem uma baixa religiosidade (ateus, agnósticos, teístas), acreditam na cultura como ferramenta de inserção social e no movimento de ocupar espaços públicos para furar bolhas e conectar diferentes perspectivas; são muito ativos nas redes sociais.

2.     Rígidos (13,3%): costumam ter mais contato com diferentes perfis de pessoas, o que traz uma noção maior da importância da inclusão e diversidade como solução para furar bolhas; nas redes sociais, procuram fazer campanhas sobre as causas nas quais acreditam; possuem maior vínculo de diálogo com seus amigos, sendo mais influenciados por estes do que pela família em assuntos sócio-políticos; têm a menor taxa de religiosidade, são mais ativos nas redes sociais do que a média, mas as utilizam menos na hora de se informar.

3.     Idealistas (27,7%): são mais abertos, reflexivos e ponderados. Têm contato com perfis diferentes, fazem campanhas nas redes sociais, são mais influenciados por amigos, são menos religiosos, são mais ativos nas redes sociais.

4.     Impositivos (4,5%): buscam combater grupos opostos, se destacam nas discussões, sendo os mais viscerais de todos. É o segundo mais influenciado pela família em relação ao seus posicionamento e leva os conceitos da religião para discussões políticas; um público que se conecta culturalmente com aqueles que compartilham a mesma visão política, e usa seus critérios morais para apoiar ou boicotar qualquer ato cultural e ações sociais, fazem campanhas contra causas em que não acreditam e usam o WhatsApp e o Telegram para se informar e dialogar. Para eles, a religião, a família e a tradição são questões fundamentais, que ocupam um lugar central em todos os âmbitos de sua vida, incluindo a cultura.

5.     Isentos (43,1%): não gostam e evitam, a qualquer custo, se envolver em discussões polêmicas, independentemente do ambiente. Quando o fazem, geralmente é em família, por se sentirem mais confortáveis e seguros. Eles são mais evangélicos ou influenciados por conceitos religiosos em assuntos de ordem moral e política; são os menos ativos nas redes sociais. 



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