Com a pandemia do coronavírus, há mais pessoas infelizes, solitárias e com altos níveis de ansiedade e depressão. E se isso não é nada bom para a mente, pior para o corpo! A infelicidade causa inflamações crônicas.
Cerca de 322 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão atualmente (dessas, 11 milhões só no Brasil).
Ser solitário e infeliz
adianta relógio biológico em mais de 1,8 ano! A infelicidade tem consequências
mais prejudiciais à saúde do que fumar (o tabagismo acelera o envelhecimento em
1,3 ano). Ser homem, morar e trabalhar em condições duras e viver sem acesso a
serviços de saúde também colabora para o declínio biológico mais rápido.
Inclusive não se casar está ligado a uma morte precoce (envelhece alguém mais
rápido em até 4 meses). A falta de socialização provoca efeitos na mente e
desencadeia alguns processos biológicos com potencial de depreciar a própria
qualidade de vida. A falta de interação e conexão social gera processos
inflamatórios crônicos no nosso corpo e interfere na nossa capacidade cognitiva.
Sozinhos, nosso cérebro fica mais em estado de hiperalerta e aumenta a produção
de cortisol e insulina, que desencadeia várias reações químicas e mentais
relacionadas ao estresse, gerando maior desgaste do corpo e da mente. E se a
qualidade do sono também não estiver boa, a degeneração da pessoa por dentro e
por fora também será certa, o que acaba fazendo-a envelhecer. Isso significa
que, além do colesterol e da hipertensão arterial, o estresse, a ansiedade e a
depressão também aumentam as chances de enfartar (sobe a arterioesclerose, que
é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias,
assim como podem levar à atrofia cerebral). Esses depósitos dificultam a
passagem de sangue dos vasos, o que chega a causar infartos, derrames, hemorroidas
e até morte súbita. A diminuição da imunidade e de fatores inflamatórios também
provoca outras doenças crônicas como diabetes, doenças pulmonares, hipertensão
arterial... E ainda tem a questão da hereditariedade e das condições
financeiras que criam mais vulnerabilidades. Uma vez danificado o relógio
biológico, aumentam os riscos de: Alzheimer, diabetes, doenças cardíacas,
câncer e inflamações crônicas que causam danos às células e órgãos vitais. Enfim,
a falta de uma rede de apoio de amigos e familiares gera todo um mal-estar
psíquico, colaborando para afetar o coração e a imunidade.
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