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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Tristeza tóxica.

Com a pandemia do coronavírus, há mais pessoas infelizes, solitárias e com altos níveis de ansiedade e depressão. E se isso não é nada bom para a mente, pior para o corpo! A infelicidade causa inflamações crônicas.

Cerca de 322 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão atualmente (dessas, 11 milhões só no Brasil).

Ser solitário e infeliz adianta relógio biológico em mais de 1,8 ano! A infelicidade tem consequências mais prejudiciais à saúde do que fumar (o tabagismo acelera o envelhecimento em 1,3 ano). Ser homem, morar e trabalhar em condições duras e viver sem acesso a serviços de saúde também colabora para o declínio biológico mais rápido. Inclusive não se casar está ligado a uma morte precoce (envelhece alguém mais rápido em até 4 meses). A falta de socialização provoca efeitos na mente e desencadeia alguns processos biológicos com potencial de depreciar a própria qualidade de vida. A falta de interação e conexão social gera processos inflamatórios crônicos no nosso corpo e interfere na nossa capacidade cognitiva. Sozinhos, nosso cérebro fica mais em estado de hiperalerta e aumenta a produção de cortisol e insulina, que desencadeia várias reações químicas e mentais relacionadas ao estresse, gerando maior desgaste do corpo e da mente. E se a qualidade do sono também não estiver boa, a degeneração da pessoa por dentro e por fora também será certa, o que acaba fazendo-a envelhecer. Isso significa que, além do colesterol e da hipertensão arterial, o estresse, a ansiedade e a depressão também aumentam as chances de enfartar (sobe a arterioesclerose, que é o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias, assim como podem levar à atrofia cerebral). Esses depósitos dificultam a passagem de sangue dos vasos, o que chega a causar infartos, derrames, hemorroidas e até morte súbita. A diminuição da imunidade e de fatores inflamatórios também provoca outras doenças crônicas como diabetes, doenças pulmonares, hipertensão arterial... E ainda tem a questão da hereditariedade e das condições financeiras que criam mais vulnerabilidades. Uma vez danificado o relógio biológico, aumentam os riscos de: Alzheimer, diabetes, doenças cardíacas, câncer e inflamações crônicas que causam danos às células e órgãos vitais. Enfim, a falta de uma rede de apoio de amigos e familiares gera todo um mal-estar psíquico, colaborando para afetar o coração e a imunidade.



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