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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Professor? Ausente!

Tragédia anunciada na Educação.

O presente prenuncia um futuro em que o professor, e não o aluno, faltará nas aulas. Isso porque, o Brasil poderá ficar sem professores se não investir na formação de docentes da Educação Básica. O cenário é de diminuição do número de graduados.

A partir de 2020, com o impacto da pandemia de Covid-19, a formação na modalidade Ensino a Distância ganhou destaque e passou a representar 73,2% dos novos alunos. Mas tem alto índice de abandono. Enquanto isso, o número de ingressantes em cursos presenciais de licenciatura diminuiu 37,6% nos últimos 10 anos. Em média, 1 a cada 3 alunos não termina a faculdade. O percentual de formados em licenciaturas cresceu apenas +4,3%. Assim, seja à distância ou presencial, a verdade é de que não estamos formandos novos professores.

A consequência é o eminente risco de déficit de 235 mil professores do Ensino Básico para daqui 18 anos (2040) no Brasil. Em menos de 20 anos, o paí precisará de 1,97 milhão de docentes. Mas, as projeções apontam que -20,7% desse total sofrerão debandada. Hoje, a proporção é de 20 estudantes com idades entre 3 e 17 anos para cada docente em atividade.

Enfim, motivos? Desinteresse pela carreira, baixos salários, más condições de trabalho, desprestígio ou falta de reconhecimento da importância, precarização ou falta de infraestrutura nas escolas e muito mais. Tudo isso é mais do que suficiente para não romantizar a profissão de professor, que carece de políticas públicas sérias.

Alguns dados importantes... 




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