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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Máquinas: dominação ou subserviência?

 

Tem muita coisa que a gente está ouvindo, lendo e vendo por aí que não é produção puramente humana, mas artificial. A inteligência tecnológica está cada vez mais presente na música, na literatura e na arte, e nem nos damos conta. As infraestruturas digitais contemporâneas são ousadas e muito presentes.

Dominação ou parceria?

A nossa cultura industrial parte do princípio de que a máquina vai sempre trabalhar para nós, que ela será um escravinho doce. Ou, ao contrário, de que viveremos uma eugenia maquínica. Mas não é nem um nem outro. Não devemos nem ser tecnofílicos, nem tecnofóbicos. Nem amantes nem submissos, nem aversos e medrosos.

Cabe entender qual é a relação entre criador e criatura, humano e máquina. Alguns acham ser de parceria e de aprendizado, deixando para trás as discussões em torno de “autoria” e “inspiração” únicas, e assinando as produções de forma colaborativa e cooparticipativa. É um processo infinito, que amplia nosso olhar artístico e nos faz repensar essa ideia do homem onipotente.

Enfim, a evolução da IA na Arte não indica o fim da Humanidade, como temem muitos artistas, mas uma “mudança na organização das ideias”. A invenção da caneta não transformou todo mundo em um Machado de Assis. Talvez combinar algoritmos com criatividade humana nasça coisas realmente inesperadas e novas, ou não, qual o problema? Para a Arte nenhum, desde que elas não se voltem contra nós.

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