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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Crise, trabalho e sindicato.

Pressão de custos, inflação, perda de poder aquisitivo e velocidade de transformação da indústria (mudanças tecnológicas e eletrificação) sacodem o setor.

·       9,7 milhões de pessoas ainda procurando emprego e não encontrando. População ocupada: 99 milhões de pessoas. O número de trabalhadores informais está em 13,2 milhões – um recorde na série histórica! 

A indústria brasileira está passando por uma forte crise, em especial a indústria automotiva. Em São Bernardo do Campos (ABC paulista), a Ford e a Toyota saíram da cidade. A Mercedes ficou, mas decidiu terceirizar parte da produção de peças para caminhões e ônibus, não renovar contratos de funcionários temporários e vendeu sua fábrica aos chineses (tudo isso vai causar 3,6 mil demissões!). 

“Com alta dos custos, gargalos no fornecimento de peças e mudanças teconológicas, as montadoras estão se reinventando. No novo modelo de negócios, procuram terceirizar fases da produção, buscam torná-la mais flexível à demanda e desenvolver fornecedores locais”.

Quem tem capital, que estratégias estão usando para sobreviver frente à inovação do mercado?

1.     Trabalhar com um número maior de fornecedores de peças;

2.     Investir em robotização elevada nas linhas de produção;

3.     Terceirização;

4.     Investimentos e preparo para a eletrificação de veículos nos últimos anos;

5.     Investimento em plataformas de montagem flexíveis (montar diferentes produtos na mesma linha de montagem);

6.     Busca por fornecedores locais (próximos ou na região da montadora);

7.     Reestruturação: busca de competitividade e enxugando quadro de funcionários.

Diante de tudo isso, o trabalhador terá que se atualizar ou sentirá dificuldades de recolocação no mercado. O Estado/Governo precisa atuar para ajudar a garantir os empregos durante essa transição. Precisamos de uma política para o setor.

Enfim, as montadoras já não são mais as grandes geradoras de emprego. Essa gama de gente demitida está tentando se recolocar no capitalismo de plataforma, ser motorista de aplicativo ou entregador de comida. E nessa nova realidade nem se tem ainda sequer uma regulação. O sindicato precisa acompanhar e avançar nessas questões.

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