Pressão de custos, inflação, perda de poder aquisitivo e velocidade de transformação da indústria (mudanças tecnológicas e eletrificação) sacodem o setor.
·
9,7 milhões de pessoas ainda
procurando emprego e não encontrando. População ocupada: 99 milhões de pessoas.
O número de trabalhadores informais está em
13,2 milhões – um recorde na série histórica!
A indústria brasileira está passando por uma forte crise, em especial a indústria automotiva. Em São Bernardo do Campos (ABC paulista), a Ford e a Toyota saíram da cidade. A Mercedes ficou, mas decidiu terceirizar parte da produção de peças para caminhões e ônibus, não renovar contratos de funcionários temporários e vendeu sua fábrica aos chineses (tudo isso vai causar 3,6 mil demissões!).
“Com alta dos custos, gargalos no fornecimento de peças e mudanças teconológicas, as montadoras estão se reinventando. No novo modelo de negócios, procuram terceirizar fases da produção, buscam torná-la mais flexível à demanda e desenvolver fornecedores locais”.
Quem tem capital, que estratégias
estão usando para sobreviver frente à inovação do mercado?
1.
Trabalhar
com um número maior de fornecedores de peças;
2.
Investir
em robotização elevada nas linhas de produção;
3.
Terceirização;
4.
Investimentos
e preparo para a eletrificação de veículos nos últimos anos;
5.
Investimento
em plataformas de montagem flexíveis (montar diferentes produtos na mesma linha
de montagem);
6.
Busca
por fornecedores locais (próximos ou na região da montadora);
7. Reestruturação: busca de competitividade e enxugando quadro de funcionários.
Diante de tudo isso, o trabalhador terá que se atualizar ou sentirá dificuldades de recolocação no mercado. O Estado/Governo precisa atuar para ajudar a garantir os empregos durante essa transição. Precisamos de uma política para o setor.
Enfim, as montadoras já não são mais as grandes geradoras de emprego. Essa gama de gente demitida está tentando se recolocar no capitalismo de plataforma, ser motorista de aplicativo ou entregador de comida. E nessa nova realidade nem se tem ainda sequer uma regulação. O sindicato precisa acompanhar e avançar nessas questões.
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