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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Desindustrialização: - tecnologia + produtos agrícolas.

Há uma participação menor da indústria na economia brasileira.

A queda da participação da indústria brasileira de alta tecnologia nas exportações (elas estão fechando, indo embora ou desistindo de vir produzir aqui no Brasil). De 2013 a 2020, o Brasil perdeu -30.683 indústrias de transformação (um dia elas representaram 15,4% na participação do PIB, ano passado foi de 11,3%). É a indústria de transformação, que usa matéria-prima para a produção de outros produtos, está perdendo relevância na economia brasileira. Ela tem dificuldade de concorrer no mercado internacional. Isso fica evidente na diminuição das exportações do país nesses tipos de produtos.

A indústria brasileira está sem competitividade. E isso é causado, principalmente, por fatores sistêmicos ou o custo Brasil: a questão do sistema tributário, ineficiência da nossa infraestrutura, da baixa educação, da toda burocracia de comércio exterior e a dificuldade de importar e exportar nesse país. Há uma grande falta de financiamento (as empresas não querem investir em logística, apenas em produção e lucros), jogando para o setor público essa responsabilidade.

Sem uma indústria forte e tecnológica, o Brasil perde a chance de se desenvolver, gerando empregos melhores, com salários maiores, arrecadações mais gordas, prover mais serviços públicos e riquezas para o país. Daí fica refém dos importados, vendendo matéria-prima barata e comprando essa mesma commodity transformada mais cara.

Enfim, a indústria tem potencial para gerar crescimento para o país, mas precisa de política industrial. É preciso investir em inovação, qualificação, para gerar empregos e produtos de alta intensidade tecnológica e valor agregado.

Toda política industrial moderna é baseada em metas. É preciso olhar as oportunidades que estão colocadas na mesa. Por exemplo, o mundo todo está querendo energia verde, então teria que ir por aí. E não estamos discutindo uma política de desenvolvimento econômico como princípio de desenvolvimento industrial. Todos os países que se tornaram ricos e desenvolvidos ao longo do século XIX e XX, foram países que conseguiram aumentar a participação de suas exportações de produtos industriais nas exportações mundiais de produtos industriais. 

Essa realidade tem impacto no mercado de trabalho. Alguns setores caíram e outros deram um salto. Os braços que movimentam a indústria mudaram. Há mais robôs e menos gente na linha de produção. Mas, a indústria precisa de cérebros para lida com tanta mecânica.


A indústria não é o maior empregado da nossa economia (é o setor de serviços), mas gera muitas vagas formas que pagam melhor. As fábricas continuarão contratando da mesma forma com todas as transformações tecnológicas? Partindo disso, onde estarão as maiores oportunidades de emprego nos próximos anos (até 2025). O mapa do trabalho industrial:

1.     Automação e Mecatrônica (parte mecânica e elétrica, automação e programação).

2.     Meio Ambiente: de engenheiros ambientais a material reciclável.

3.     Logística e transporte, desde especialista em planejamento até motoristas de caminhão.

A pandemia acelerou mudanças que estavam previstas de acontecer só daqui a alguns anos. Há um movimento forte de digitalização e adoção de novas tecnologias. A internet das coisas, o big-data, o e-commerce, a indústria aditiva, a inteligência artificial, etc. Enfim, o 5G está aí. Novas soluções, novas necessidades no chão de fábrica da indústria brasileira. Qualificação!











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