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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Bom pro Mercado, ruim pro Social (e vice-versa).

Bom para o Social, ruim para o Mercado Financeiro.

Bom para o Mercado Financeiro, ruim para o Social.

Pois é, o Mercado Financeiro não gosta de gente. Ele gosta de lucros e de dinheiro. Portanto, sua lógica de funcionamento é outra. Funciona a partir do mercado de ações e não no carrinho de supermercado cheio de compras de produtos. Valores sociais e humanos? Nenhum! Só valores monetários...

Quando o emprego está aquecido e a economia girando com dinheiro na praça, quem paga a inflação é o mercado de ações (ruim para os acionistas/investidores). Quando o desemprego está em alta e o dinheiro em caixa, quem paga pela inflação é o trabalhador (a renda diminui, a exportação aumenta e o dinheiro fica retido).

Nem tudo que é bom para os Trabalhadores e suas Famílias também o é para o Mercado Financeiro; e vice-versa. Emprego, por exemplo, é bom para o social. Mais famílias com a oportunidade de se alimentar, pagar as contas, viver melhor. Mas o mercado financeiro estremece! Por quê?

Porque se há mais empregos, haverá mais dinheiro circulando na praça, mais compras (o dinheiro não estar retido nos bancos). Isso é bom para o Social. Mas, para o Mercado Financeiro, isso é ruim. É que o pleno emprego dificulta o controle da inflação para o mercado de ações. Por isso que os bancos centrais aumentam os juros, para reduzir a circulação de dinheiro, as compras e, por tabela, a inflação. Essa é uma verdade inconveniente para o mercado financeiro: a alta dos empregos reforça a necessidade de aumentar mais os juros, para esfriar ou desaquecer a economia, pois quanto maiores os juros, pior para o mercado de ações. Logo, os principais players do mundo dos investimentos torcem por mais desemprego.

Isso explica muito porque Paulo Guedes alimentou altas as taxas de desemprego no Brasil que batia perto dos 14%. Agora, perto das eleições, ele promete cair para 8% (hoje está em 9,3%). O que acontece é que já estamos próximos do nosso nível máximos de juros. Logo, essa rápida e passageira queda não deve ter forte impacto para os acionistas. Não é bondade do Ministro, mas jogada eleitoral de mercado.

Enfim, é feio dizer, mas o Mercado Financeiro gosta de desemprego! A miséria social é rentável para o mercado. Para ele, o Ministro Paulo Guedes pode até merecer o prêmio Nobel de Economia. Mas para o nosso Social ele merece uma granada na cara antes de ir embora, porque já vai tarde! #ForaBozoGuedes!



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