“O principal problema que explica a alta inflação brasileira hoje é a condução da política fiscal. São dois anos de expansão de gastos, com alto endividamento público, sem avanços sociais relevantes. Repare que o Banco Central sobe os juros para aliviar a inflação, na verdade, o povo está entregue ao apetite voraz do mercado, sem pensar em políticas de efeito mais duradouro para fortalecer a economia brasileira. Enfim, o principal desafio é ter uma situação fiscal sustentável, pois ela só está piorando com uma enorme dívida que já temos”.
1.
Desigualdade social. Dizem que a inflação está espalhada e em todo
lugar, mas a verdade é que ela pesa mais para os mais pobres (países e
pessoas). Ela não é igual para todo mundo. Alguns países sofrem mais e têm
taxas mais altas. O papel fundamental do governo é zelar pelo bem-estar social.
O governo não está pensando na sociedade enquanto dificuldades que as pessoas
estão enfrentando no seu dia a dia.
2.
As questões internas de cada país. Isso faz a inflação subir mais ou
menos. O Brasil está com a 4ª maior inflação do G20 agora em 2022 e no ano
passado foi a mais alta do que o resto do mundo, por exemplo, por causa do
péssimo Governo de Bolsonaro. O país estava (e está) enfiado em riscos que
fizeram nossa taxa de câmbio se depreciar. Medo de ruptura institucional,
explosão fiscal e uma política de extrema direita populista.
3.
Menos produção industrial. Muitas indústrias reduziram seu volume
de produção. Outras quebraram e sucumbiram. Desequilibrou demanda e oferta. Necessidade
constante de consumo, e produção encolhida. Indústrias, comércio e setor de serviços
estão fragilizados. Se a população vai mal, o consumo piora.
4.
Conflito na Ucrânia. Piorou tudo. Fez disparar os preços de petróleo,
soja e trigo (commodities subiram).
5.
Incerteza generalizada. As pessoas não investem, não consomem, o
país cresce menos. Nem as famílias podem investir na produção, nem o capital
estrangeiro está preocupado em negócios sustentáveis. A condição de produção é
ruim.
O salário de contratação de
várias profissões. Quanto
menor o nível de qualificação, maior tem sido a desvalorização do pagamento ao
trabalhador. Há uma tendência de achatamento dos salários, distante do salário
real. Em 2 anos de pandemia, os trabalhadores perderam mais de R$ 30 bilhões na massa de rendimentos, aumentando o fosso entre profissões.
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