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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Epidemia de nicotina entre os jovens.

 

Os cigarros eletrônicos foram criados sob a falácia de que viriam para ajudar os adultos já viciados a superar a dependência. Os estudos mostram que não é verdade: eles nada mais são do que dispositivos para administrar nicotina – a droga que provoca a dependência química mais escravizadora. Todo o esforço que nós fizemos para reduzir o número de fumantes será perdido. Estamos criando uma legião silenciosa de dependentes de nicotina e de fumantes passivos que ficarão com os pulmões doentes, agredidos pela fumaça dos que fumam os eletrônicos.

Pesquisa da UFP revelou que 19,7% dos adultos entre 18 e 24 anos já experimentaram o eletrônico. É quase 3 vezes a taxa da população em geral (7,3%). Adolescentes que começaram a usar cigarro eletrônico tiveram uma probabilidade 3,5 vezes maior de experimentar o cigarro comum. E de +4 vezes a começar a usar regularmente o cigarro comum.

A indústria não tem muito interesse nos velhos fumantes. Eles já estão viciados e já fizeram suas doenças. Não querem falar sobre isso. O que querem é que o público jovem comece a usar o mais novo produto – que é o cigarro eletrônico.

Desde 2009, a ANVISA proíbe a venda, a importação ou a propaganda de cigarros eletrônicos. Mas, essa decisão voltou a ser analisada porque existem 19 projetos de Lei sobre os cigarros eletrônicos tramitando no Congresso Nacional. Há um movimento ou pressão intensão sobre a Agência para liberar. 

O que tem dentro de um cigarro eletrônico não é só aroma, nicotina e ácidos. Alguns tem remédios para pressão alta, remédio para controlar o batimento cardíaco, remédio para quem tem convulsão e epilepsia, antibiótico... É fumar medicamentos. E em medicina a gente não fuma medicamentos (são tomados via oral ou injetáveis na veia/músculo).

- quase 20% dos nossos jovens já experimentaram cigarro eletrônico.

- estamos criando uma legião de dependentes em nicotina.

- discurso enganoso.

- cigarro eletrônico aumenta em +42% a chance dele ter um infarto. +50% de asma.

“Em média, um cigarro comum oferece 15 tragadas. Um maço (com 20 cigarros) teria então 300 tragadas. Logo, um vaporizador de 1.500 tragadas seria equivalente a 5 maços. Porém, é mais complexo, pois 1 cigarro comum no Brasil tem até 1mg de nicotina. E os diversos tipos de PODS, vendidos ilegalmente e sem fiscalização, pode entregar muito mais nicotina”.

- Muito ansiedade.

- Existe um grande histórico de produtos destinados a adultos caindo nas mãos de menores de idade. “Agora a gente vai ficar rico. Seja qual for as consequência, eles que se danem!”.

- Estou devolvendo a moral e a ética para a minha própria vida.

É preciso combater essas empresas numa ponta, e educar/informar/orientar a nova geração sobre as ameaças desses dispositivos. Não são produtos isentos de riscos. A síndrome de abstinência traz irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, doenças... Enfim, acaba por destruir nossa liberdade de escolha. 










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