“A redução da desigualdade não é só possível, mas também alcançável. A pandemia nos mostrou que seguir as políticas manipuladas de ontem é uma receita que resulta em mais catástrofes. Ninguém deve viver na pobreza; ninguém deveria viver com tamanha riqueza bilionária inimaginável; a desigualdade não deve mais matar. A única saída para esta crise é mais igualdade” (Oxfam, Lucrando com a dor, pp. 12-13).
O caminho a seguir...
1. Os governos precisam adotar medidas fiscais progressivas,
tais como:
A) Um imposto patrimonial permanente para os mais ricos;
B) Um imposto pandêmico urgente sobre os lucros excessivos
das maiores corporações do mundo;
C) Um imposto de solidariedade pandêmico urgente de 99% sobre a nova riqueza bilionária.
2. Os governos devem aumentar a proteção social, implantar controle de preços, cancelar as dívidas dos países mais pobres, redirecionar os Direitos Especiais de Saque (SDRs) para os países mais pobres e introduzir impostos mais jutos;
3. Os governos podem evitar a crise do custo de vida que a população enfrenta, contendo os lucros corporativos e o crescimento excessivo da riqueza bilionária;
4. Um plano de resgate econômico, instando tomadores de decisão a agirem para evitar os danos causados pela inflação rápida e construir um mundo mais sustentável;
5. Os governos devem implantar medidas tributárias altamente progressivas que, por sua vez, devem ser usadas para investir em medidas poderosas e comprovadas que reduzem a desigualdade, como proteção social universal e saúde universal.
Enfim,
os governos devem ser responsabilizados – e os direitos das pessoas protegidos –
para garantir que o dinheiro seja gasto dessa maneira. Para isso, precisamos
fortalecer as democracias populares e combater as corruptas, pois o
vírus da elite financeira está infectando esses governos populares legítimos
para converter financiamento público em riqueza privada.
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