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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Anônimos

Precisamos de 2 vacinas: contra a Covid-19 e contra a pobreza que o vírus aprofunda. Enquanto isso, o Governo Bolsonaro falhou na hora de identificar esses mais vulneráveis!
 
Sabemos que o objetivo principal de todo programa social é fazer mais dinheiro chegar até quem mais precisa. Assim, o socorro pode se prolongar sem interrupções e sem pesar tanto nos cofres públicos. Para isso, é preciso conhecer muito bem os caminhos que levam até os extremamente vulneráveis.
 

Desse modo:
 
·         O impacto da interrupção do Auxílio poderia ter sido evitado, pelo menos para os extremamente vulneráveis.
·         Não faltaria dinheiro se o Auxílio tivesse mais foco: “há um montante de pessoas que poderia exercer a sua autonomia sem o Auxílio e, portanto, constitui em desperdício”.
·         É um problema de diagnóstico!

·         O Auxílio Emergencial deveria ser focado em 25 milhões de pessoas:
*14,1 milhões de desempregados;
*10,9 milhões que perderam até a condição de buscar um emprego na Pandemia.

·         Assim, o Auxílio Emergencial perdeu a oportunidade de traçar um mapa dos que mais precisam de ajuda: é na experiência da transferência que se vai interagindo com as famílias e se vai descobrindo quais delas precisam mais e precisam menos.
·         A interação entre o Programa e os Beneficiados deveria ser feita pelos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), que sabem mais do que ninguém quem são os mais necessitados.
·         Essa estrutura que está espalhada pelo Brasil foi mal utilizada na concessão do auxílio. 
·         A recomendação é descentralizar o benefício, e buscar ver o rosto de quem está recebendo, como acontece com a vacina.


Pagamento da nova rodada do Auxílio Emergencial:


*A ajuda chegará a um número menor de beneficiários;

*Enquanto na primeira rodada 68 milhões de pessoas receberam, dessa vez serão apenas 46 milhões;

*No ano passado, 02 pessoas por família podiam receber, nesta será apenas 1 pessoa por família;

*Os pagamentos seguirão o mês de aniversário (veja tabela);


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