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“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 26 de janeiro de 2019

A medicina privada pode matar o SUS no Governo Bolsonaro.


A medicina privada drenou os recursos públicos para si mesma, e quem paga o pato é o povo. Existe todo um sistema para destruir o SUS e entregar a saúde do brasileiro à medicina privada. E por que uma quer matar a outra? Com o fim do serviço público, o sistema privado ganhará mais que o dobro dos pacientes que têm hoje. Isso já está acontecendo, na verdade.

Um ardil estratagema é a entrada das clínicas populares privadas. Elas praticam uma medicina barata e muito benfeita, com bons médicos, exames, consulta com hora marcada e tudo mais. Isso é ruim para os pacientes? Não! Pois é, só que estão cobrindo uma ineficiência do SUS, que está sendo falido para dar espaço à medicina privada. Logo, esse sistema não deveria necessitar de encobrimento e substituição, mas de aprimoramento. Do contrário, estamos correndo um enorme risco de entregarmos totalmente a saúde do país aos meios privados.

Assim, há um grande buraco na relação financeira entre os dois sistemas de saúde – público e privado. Esse buraco é a caixa-preta da saúde pintada de branco. Explicando: quando um paciente se submete a um procedimento de alta complexidade pago pelo SUS mas executado em um hospital privado, o Governo paga a tabela mais alta do serviço privado. No caso de um transplante de fígado, por exemplo, o Governo chega a pagar cerca de 100 000 reais ao hospital privado. Já quando o hospital privado tem de pagar ao SUS, vale a tabela do sistema público, que é muitíssimo mais baixa.

Outro problema de base é de gestão financeira. O SUS precisa de uma boa e urgente gestão. Há, por exemplo, um tremendo desperdício de dinheiro público. Só em medicamentos são desperdiçados milhões de reais por ano. São remédios vencidos, ou que não chegam ao destino, ou compras malfeitas.

Entretanto, o golpe de misericórdia poderá vir da própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde. Ela vem propugnando um modelo de saúde pública baseado em planos básicos de saúde privados para todos. Essa é uma das tentativas de golpe do sistema de saúde privado. Se concretizada, acabará de vez com o SUS.

É preciso também mudar o esquema de trabalho. Médicos precisa m ganhar bem, pois investir em médico não é perder dinheiro, pelo contrário. Depois, é preciso que eles sejam cobrados pelo que fazem. O que não se pode é permitir que os médicos trabalhem no serviço privado e batam ponto no público. Isso é uma barbaridade, apesar de ser permitido pelos conselhos de medicina. Enquanto isso, assistimos nos noticiários os brasileiros nas filas dos hospitais públicos.

O SUS precisa ser ajudado qualificando profissionais, oferecendo novas tecnologias e técnicas de gestão.


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