Na gestão do então presidente
norte-americano, Barack Obama garantiu um decreto da “neutralidade da Internet”
que ganhou força de lei nos EUA. Segundo esse conceito, o mundo virtual seria
composto de uma estrada única, na qual os dados de todos os sites correm na
mesma velocidade.
Acontece que, um aval do
presidente Donal Trump reverte essa decisão por meio da FCC (Comissão Federal
de Comunicação, uma tal de Anatel americana). Sem a neutralidade, as operadoras
de telefonia, que controlam a tal estrada, conseguiriam privilegiar certas
empresas, como acontece aqui no Brasil – criando duas estradas: uma rápida,
pela qual trafegariam aqueles que pagam um “pedágio”; a outra lerda e esburacada,
para quem não tem verba para tanto. Aqui em São Francisco do Conde são várias
estradas, muitas de chão, que nunca viram sequer uma brita.
A reação foi imediata dos
gigantes da Internet. Os representantes da indústria da tecnologia prometeram
processar o governo norte-americano (com processos judiciais sobre a FCC) na
tentativa de reverter a decisão.
Netflix, Twitter, Pinterest, Kickstarter, Google e Facebook defendem a
neutralidade, inovação, liberdade de expressão e, sobretudo, a internet aberta.
O consenso é que existe a
necessidade de preservar o acesso igualitário à web para que a competição pelo
mercado on-line seja justa para todos. Ou seja, não alimentar uma desigualdade
na disputa comercial. O Governo nem pensa em acabar com a neutralidade na rede
(o daqui e o de lá).
Neilton Lima
Coordenador Pedagógico Escolar
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