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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 5 de junho de 2018

Rede desigual & uma Associação da Internet.


Na gestão do então presidente norte-americano, Barack Obama garantiu um decreto da “neutralidade da Internet” que ganhou força de lei nos EUA. Segundo esse conceito, o mundo virtual seria composto de uma estrada única, na qual os dados de todos os sites correm na mesma velocidade.

Acontece que, um aval do presidente Donal Trump reverte essa decisão por meio da FCC (Comissão Federal de Comunicação, uma tal de Anatel americana). Sem a neutralidade, as operadoras de telefonia, que controlam a tal estrada, conseguiriam privilegiar certas empresas, como acontece aqui no Brasil – criando duas estradas: uma rápida, pela qual trafegariam aqueles que pagam um “pedágio”; a outra lerda e esburacada, para quem não tem verba para tanto. Aqui em São Francisco do Conde são várias estradas, muitas de chão, que nunca viram sequer uma brita.

A reação foi imediata dos gigantes da Internet. Os representantes da indústria da tecnologia prometeram processar o governo norte-americano (com processos judiciais sobre a FCC) na tentativa de reverter a decisão.  Netflix, Twitter, Pinterest, Kickstarter, Google e Facebook defendem a neutralidade, inovação, liberdade de expressão e, sobretudo, a internet aberta.

O consenso é que existe a necessidade de preservar o acesso igualitário à web para que a competição pelo mercado on-line seja justa para todos. Ou seja, não alimentar uma desigualdade na disputa comercial. O Governo nem pensa em acabar com a neutralidade na rede (o daqui e o de lá).


Neilton Lima
Coordenador Pedagógico Escolar

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