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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Inveja (Parte I)


Eu tenho que confiar sempre! Primeiramente em Deus; depois em mim mesmo, e no meu discernimento. O coordenador se encontra diante de um ataque tão violento que nem o discernimento vai curá-lo. Retomar sempre o contato com o meu lado construtivo, o alvo de enfraquecimento.

A desigualdade de riqueza e de oportunidades na sociedade e entre as sociedades costuma provocar inveja nas pessoas e nas comunidades desprovidas, e culpa a negação nas abastadas. A onipresença da televisão, com programas e anúncios em que a propaganda impera, também aumenta a inveja nas regiões em que a maioria dos produtos comerciais é inalcançável por causa da pobreza.

Podemos tentar rejeitar os nossos traços negativos em vez de sermos capazes de suportar o fato de que outro grupo tem características que não temos e de aceitar e usufruir a riqueza e a diversidade da diferença.

Decerto, então, o amor é o remédio que purga o coração do homem do veneno da inveja. Ou seja, é a capacidade de amar que permite vencer a inveja. E há dor nisso, pois reconhecer a inveja e tentar remediá-la implica sofrimento.

O reconhecimento da inveja e a preocupação com os seus efeitos na vida coletiva e individual é uma manifestação de amor, no sentido de proteger aqueles que seriam prejudicados pela inveja. O ruim da inveja é o fato de que ela investe contra a bondade; o bom de saber enfrentar a inveja é que a bondade pode ser apreciada e desfrutada.  

Conclusões:

  A inveja está presente já na primeira relação de dependência para com a mãe e o peito ou a mamadeira, bem como com a relação inicial do pai.
  Quando a criança mama, ela alimenta o corpo e também o ego. Os desejos instintivos do bebê e suas fantasias inconscientes atribuem ao seio qualidades que vão muito além do alimento que ele proporciona: ali está o alicerce da esperança, da confiança e da crença na bondade.
  A inveja tem a faculdade de estar ou existir concomitantemente em todos os lugares, pessoas e coisas (ubiquidade). O pior é que a inveja é uma manifestação da pulsão de morte, ou seja, uma das forças destrutivas na natureza humana. Isso se deve à investida da inveja contra a bondade e, assim, contra a própria vida.
  A capacidade de dar e de preservar a vida é tida como a maior das dádivas, e portanto a criatividade se torna a causa mais forte da inveja.
  Há ligação entre as perturbações concretas com o seio e as perturbações simbólicas com a criatividade e a realização.
  Por que alguém se voltaria contra o seu potencial? Lembre-se de que é impossível atacar a pessoa que tem o que se quer sem atacar também a capacidade de se relacionar com essa pessoa e de aceitar o que venha dela – que são faculdades importantes. 

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