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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Herança Maldita...


Sou um Coordenador Pedagógico, mas não precisaria ser economista para chamar atenção aos ajustes econômicos para enfrentar a crise. As finanças públicas acumulam déficits bilionários, e a dívida pública não para de crescer (clique em cima da imagem lá embaixo para ampliar)

Os recursos obtidos com a venda de títulos públicos (ou seja, por meio do aumento da dívida pública) podem ser empregados só para dois fins: fazer investimentos e rolar os vencimentos da própria dívida. O Governo não pode se endividar para pagar os aposentados nem suas próprias contas. Acontece que, o Governo de Michel Temer está deixando uma herança gigantesca de dívidas para o seu sucessor. Agora imaginem com essa paralisação já de 8 dias pelo país? Além da queda de produtividade, o Governo arrecada menos em tributos, ao ponto que negocia com os caminhoneiros de empresários um desconto no diesel que renderá um prejuízo de R$ 10 bilhões aos cofres públicos.
Não me parece nem um pouco casual essa paralisação prolongada do locaute dos caminhoneiros. Defendo a teoria da conspiração, se é assim que poderia chamá-la, como um fato orquestrado por lideranças poderosas do país (Governo Temer, Empresários e Mídia) contra a sociedade brasileira, visando empurrar-lhe goela abaixo a Reforma da Previdência. Ou seja, estamos com a faca no pescoço.

Querem nos convencer de que é necessário um corte profundo nos gastos públicos ou haverá o risco de todo o país passar por uma situação similar à do Rio de Janeiro, e outros estados quebrados. Agora pensem comigo: imaginem a suspensão do pagamento de aposentadorias? E a interrupção temporária de serviços de saúde e educação, como as de agora, só que mais prolongadas e sem prazos previstos de retorno? Cadê o dinheiro para investimentos em obras? Estão tocando um prévio terror na sociedade brasileira como aviso prévio.

Entrando no 8º dia de greve, imprevisível, um sintoma de gravidade do quadro que aprofunda é a probabilidade de, a partir de 2019, seja qual for o Governo eleito nessas eleições (se é que elas acontecerão), ficar impossibilitado de cumprir a chamada “regra de ouro” das finanças públicas – o que seria uma violação da Constituição.

O Governo Temer tentou um primeiro chamado para a Reforma da Previdência, não conseguiu. O que está acontecendo agora é outro chamamento, da pior forma. Se não conseguiu o apoio da população por bem, conseguirá por mal?


Neilton Lima
Coordenador Pedagógico Escolar. 

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