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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Clinical

É um suspense com terror psicológico, gênero dos meus favoritos. Já gostei do filme quando percebi que a protagonista é uma Psiquiatra para Adultos e Adolescentes, com especialidade em PTSD (Transtorno de Estresse Pós Traumático). Então, nem tudo o que vemos em tela (e na vida real) é necessariamente a verdade. Mas, se você for capaz de expressar seu trauma, terá mais chances de superá-lo, pois falar ou expor o que está te incomodando é tão ou mais saudável que os remédios. Assuma o controle.

  Uma psiquiatra que passa por um grande trauma após uma de suas jovens pacientes tentar se matar em seu consultório e levar a terapeuta junta no processo.
  Dois anos se passam e Jane ainda está lidando com o ocorrido, se consultando com um colega de profissão, que a aconselhara a tratar de casos menos extremos.
  Sua especialidade em PTSD (Transtorno de Estresse Pós Traumático, essa difícil síndrome vivenciada por milhares de pessoas (e não somente por policiais ou veteranos de guerra)), contudo, leva Alex, um sobrevivente de acidente, que tivera de ter seu rosto reconstruído, a procurá-la. Receosa, a psiquiatra decide aceitar o paciente, mal sabia ela que isso faria seu passado ressurgir com toda a força.
  A trama consegue nos deixar na angustiante dúvida se ela realmente está vendo sua paciente que tentará o suicídio ou se a menina realmente está ali diante de seus olhos. De uma mulher que estava prestes a se recuperar, ela se torna um poço de insônia e paranoia.
  Nem tudo o que vemos em tela é necessariamente a verdade, visto que ele opta por não dar a certeza absoluta do que acreditamos enxergar, construindo a paranoia da personagem com bastante eficácia.
  O trabalho da atriz principal, também, não deve ser descartado – ela oscila entre a atitude mais distante e fria da psiquiatra e o papel de vítima abalada com uma fluidez assustadora, ao ponto que quase enxergamos duas personagens em tela.
  Além dessas experiências traumáticas, a obra também lida com a pedofilia e o estupro de forma contundente até o seu trecho final, nos mostrando os terríveis impactos desses crimes nas vítimas e como suas vidas podem ser moldadas por tais eventos.

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