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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

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quarta-feira, 16 de março de 2016

Questões Sociais. Internet – Um mundo de conexões

“Quando há confrontos nas ruas,
há também embates na Internet.
Ou seria o contrário?”.
O que fazer para lidar com uma guerra cibernética na era digital?

Na era da economia globalizada, a Internet firma-se como instrumento básico para a integração de pessoas, empresas e países. Sabemos que o impacto maior fica por conta da economia. Com a evolução das telecomunicações e desde que a Internet passou a integrar pessoas, companhias e países, o mundo dos negócios nunca mais foi o mesmo. Com a transmissão de informações facilitada, encurtaram-se distâncias, eliminaram-se desperdícios, verificou-se ganho de tempo e, por fim, incremento de negócios.

1.      No fim do século XX, as transações do comércio global já somavam 6,4 trilhões de dólares;
2.      No topo da lista das nações que mais lucram com a Internet está a Dinamarca;
3.      Registra-se o maior índice de uso da internet na América do Norte (EUA e Canadá), com 69% dos habitantes regularmente conectados. A Ásia, que abriga 56,5% da população mundial, tem 11% acessando a rede, a maioria em países mais ricos, como Japão e Coreia do Sul.
4.      Quando o assunto é especificamente produção científica, registro de patentes e investimentos em pesquisa, três blocos dominam o cenário internacional: América do Norte (sem o México), Ásia industrial (liderada pelo Japão, com pequena participação de Filipinas, Malásia, Indonésia e Tailândia) e Europa. Em 1998, essas três regiões foram responsáveis por 85% dos investimentos mundiais em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a 732,5 bilhões de dólares. O Brasil investiu cerca de 1 bilhão de dólares, o que o deixa bem distante dos países desenvolvidos.
5.      O Brasil ainda precisa fazer uma revolução na Educação Digital. Entre os usuários brasileiros da internet, a maioria tem nível superior de escolaridade.
6.      Os celulares (Smartphones) deixaram o computador ou laptop para trás, pois são pouco portáteis e grandes demais para transportar dados e facilitar a comunicação. Os novos aparelhos têm uma convergência de funções (acesso à Internet, e-mail, notícias em tempo real, redes sociais, mensagens de texto e voz instantâneas, transmitem e recebem dados, além das ligações convencionais). É essa gama de possibilidades de uso que faz do celular o campeão em matéria de convergência de funções para um único aparelho. Isso ocorre por causa da portabilidade do celular. O futuro que se tornou presente da telefonia móvel: fusão de aparelhos com televisão, além da internet.
7.      E a expansão dos usuários se dá por dois motivos: 1) a redução de preço dos modelos básicos, porque com o passar do tempo os fabricantes vêm aperfeiçoando a tecnologia de produção; 2) a ampliação dos recursos dos aparelhos mais novos, destinados a perfis diferentes de usuários, fato que estimula as trocas constantes.


O potencial de uso de tecnologias ligadas à internet para impulsionar o crescimento econômico impõe alguns desafios:

1.      A qualidade da infraestrutura, necessária ao bom funcionamento da rede mundial;
2.      A existência de ambientes regulatórios estáveis, em que haja respeito aos contratos firmados entre empresas;
3.      Boa parte do planeta, porém, permanece alheia às vantagens proporcionadas pela rede mundial de computadores. No início de 2007, a internet estava presente na vida de apenas 17% da população mundial, o equivalente a 1 bilhão de pessoas. O menor índice fica na África. No continente inteiro, apenas 04 em cada 100 pessoas acessam a rede com frequência. Esse alto nível de exclusão significa que a grande maioria da humanidade não está conectada a um mundo de oportunidades pessoais e de negócios. Isso ocorre apesar de a internet ter crescido 214% desde 2000.
4.      Há uma ligação direta entre exclusão digital e exclusão social, pois os que não têm qualquer acesso a computadores são os que estão na base da pirâmide social. A inclusão digital ainda é uma luta, que passa da compra do computador para o acesso à Internet a preços mais acessíveis e com qualidade. Governos de países como China, Índia e Brasil implementam um conjunto de ações para promover a inclusão digital das parcelas não conectadas de sua população. As organizações não-governamentais também participam ativamente desse processo levando máquinas para comunidades carentes, escolas, favelas, presídios, agrupamentos indígenas e instituições como as de formação profissionalizante. Aqui no Brasil, o destaque vai para a CDI (Comitê para a Democratização da Informática), que luta pela inclusão digital de comunidades carentes.   
5.      Nos países que ostentam índices insatisfatórios de tráfego na internet, verificam-se também atrasos em matéria de pesquisa científica e de produção de tecnologia. São países que têm de comprar dos mais desenvolvidos tanto computadores como programas para que as poucas máquinas ao alcance da população funcionem.
6.      Viabilizar a ideia de oferecer ao mundo solução democrática de acesso a programas, uma vez que boa parte de softwares é paga. Até mesmo a Microsoft, detentora de 90% do mercado de computadores pessoais com o sistema Windows, percebeu que esse é um dos caminhos para a distribuição de seus produtos entre pessoas de baixa renda, lançando, assim, softwares a 3 dólares.

Enfim, a Internet criou e potencializou a troca instantânea de informações entre pessoas, nos mais diversos locais do mundo. A rede mundial de computadores impulsiona a globalização e faz aumentar o volume de transações comerciais porque torna as empresas mais eficientes. A cada ano, novas tecnologias melhoram o desempenho da rede mundial de computadores e dão à internet aplicações inusitadas, com impacto social e nos negócios. A internet impulsiona a globalização porque leva à expansão de mercados, à agilização na realização de negócios, o que resulta no aumento do volume de transações comerciais em nível nunca antes visto na história. 

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