“Quando há confrontos nas ruas,
há também embates na Internet.
Ou seria o contrário?”.
O que fazer para lidar com uma guerra cibernética na era digital?
Na era da economia globalizada, a
Internet firma-se como instrumento básico para a integração de pessoas,
empresas e países. Sabemos que o impacto maior fica por conta da economia. Com
a evolução das telecomunicações e desde que a Internet passou a integrar
pessoas, companhias e países, o mundo dos negócios nunca mais foi o mesmo. Com
a transmissão de informações facilitada, encurtaram-se distâncias,
eliminaram-se desperdícios, verificou-se ganho de tempo e, por fim, incremento
de negócios.
1.
No
fim do século XX, as transações do comércio global já somavam 6,4 trilhões de
dólares;
2.
No
topo da lista das nações que mais lucram com a Internet está a Dinamarca;
3.
Registra-se
o maior índice de uso da internet na América do Norte (EUA e Canadá), com 69%
dos habitantes regularmente conectados. A Ásia, que abriga 56,5% da população
mundial, tem 11% acessando a rede, a maioria em países mais ricos, como Japão e
Coreia do Sul.
4.
Quando
o assunto é especificamente produção científica, registro
de patentes e investimentos em pesquisa, três
blocos dominam o cenário internacional: América do
Norte (sem o México), Ásia industrial (liderada
pelo Japão, com pequena participação de Filipinas, Malásia, Indonésia e
Tailândia) e Europa. Em 1998, essas três regiões
foram responsáveis por 85% dos investimentos mundiais em pesquisa e
desenvolvimento, o equivalente a 732,5 bilhões de dólares. O Brasil investiu
cerca de 1 bilhão de dólares, o que o deixa bem distante dos países
desenvolvidos.
5.
O
Brasil ainda precisa fazer uma revolução na Educação Digital. Entre os usuários
brasileiros da internet, a maioria tem nível superior de escolaridade.
6.
Os
celulares (Smartphones) deixaram o computador ou laptop para trás, pois são
pouco portáteis e grandes demais para transportar dados e facilitar a
comunicação. Os novos aparelhos têm uma convergência de funções (acesso à
Internet, e-mail, notícias em tempo real, redes sociais, mensagens de texto e
voz instantâneas, transmitem e recebem dados, além das ligações convencionais).
É essa gama de possibilidades de uso que faz do celular o campeão em matéria de
convergência de funções para um único aparelho. Isso ocorre por causa da portabilidade
do celular. O futuro que se tornou presente da telefonia móvel: fusão de aparelhos
com televisão, além da internet.
7.
E
a expansão dos usuários se dá por dois motivos: 1) a redução de preço dos
modelos básicos, porque com o passar do tempo os fabricantes vêm aperfeiçoando
a tecnologia de produção; 2) a ampliação dos recursos dos aparelhos mais novos,
destinados a perfis diferentes de usuários, fato que estimula as trocas
constantes.
O potencial de uso de tecnologias
ligadas à internet para impulsionar o crescimento econômico impõe alguns
desafios:
1.
A
qualidade da infraestrutura, necessária ao bom funcionamento da rede mundial;
2.
A
existência de ambientes regulatórios estáveis, em que haja respeito aos
contratos firmados entre empresas;
3.
Boa
parte do planeta, porém, permanece alheia às vantagens proporcionadas pela rede
mundial de computadores. No início de 2007, a internet estava presente na vida de
apenas 17% da população mundial, o equivalente a 1 bilhão de pessoas. O menor
índice fica na África. No continente inteiro, apenas 04 em cada 100 pessoas
acessam a rede com frequência. Esse alto nível de exclusão significa que a
grande maioria da humanidade não está conectada a um mundo de oportunidades
pessoais e de negócios. Isso ocorre apesar de a internet ter crescido 214%
desde 2000.
4.
Há
uma ligação direta entre exclusão digital e exclusão social,
pois os que não têm qualquer acesso a computadores são os que estão na base da
pirâmide social. A inclusão digital ainda é uma luta, que passa da compra do
computador para o acesso à Internet a preços mais acessíveis e com qualidade.
Governos de países como China, Índia e Brasil implementam um conjunto de ações
para promover a inclusão digital das parcelas não conectadas de sua população.
As organizações não-governamentais também participam ativamente desse processo
levando máquinas para comunidades carentes, escolas, favelas, presídios,
agrupamentos indígenas e instituições como as de formação profissionalizante.
Aqui no Brasil, o destaque vai para a CDI (Comitê para a Democratização da
Informática), que luta pela inclusão digital de comunidades carentes.
5.
Nos
países que ostentam índices insatisfatórios de tráfego na internet,
verificam-se também atrasos em matéria de pesquisa científica e de produção
de tecnologia. São países que têm de comprar dos mais desenvolvidos
tanto computadores como programas para que as poucas máquinas ao alcance da
população funcionem.
6.
Viabilizar
a ideia de oferecer ao mundo solução democrática de acesso a programas, uma vez
que boa parte de softwares é paga. Até mesmo a Microsoft, detentora de 90% do
mercado de computadores pessoais com o sistema Windows, percebeu que esse é um
dos caminhos para a distribuição de seus produtos entre pessoas de baixa renda,
lançando, assim, softwares a 3 dólares.
Enfim, a Internet criou e potencializou
a troca instantânea de informações entre pessoas, nos mais diversos locais do
mundo. A rede mundial de computadores impulsiona a globalização e faz aumentar
o volume de transações comerciais porque torna as empresas mais eficientes. A
cada ano, novas tecnologias melhoram o desempenho da rede mundial de
computadores e dão à internet aplicações inusitadas, com impacto social e nos
negócios. A internet impulsiona a globalização porque leva à expansão de
mercados, à agilização na realização de negócios, o que resulta no aumento do
volume de transações comerciais em nível nunca antes visto na história.
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