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“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 19 de março de 2016

Poluição Eletromagnética... Vivemos em um micro-ondas gigante?!

As ondas elétricas e as radiações eletromagnéticas (REM) estão espalhadas na atmosfera e elas não são inofensivas (são impactantes as presenças dos campos e das radiações porque o corpo humano não foi preparado para lidar com elas e suas interferências). É um tipo de energia que ocupa o espaço, emitida por equipamentos elétricos e eletrônicos (ondas invisíveis do Wi-fi ou qualquer outro tipo de comunicação sem fio, bluetooth, das linhas de alta tensão, dos telefones celulares, e até dos aparelhos eletrodomésticos e das antenas). Essa energia atravessa qualquer tipo de matéria viva ou inorgânica e produz uma poluição imperceptível, capaz de influenciar o comportamento celular do organismo humano. E é difícil se privar delas hoje em dia, principalmente no cotidiano das grandes cidades. Essas radiações ou “poluição invisível” podem provocar distúrbios como insônia, estresse e tontura, além de doenças como catarata, glaucoma e mal de Parkinson. Há também o enfraquecimento do sistema imunológico. A radiação eletromagnética é “potencialmente cancerígena”. Ela interage com o DNA humano, podendo provocar, entre outros males, a leucemia. Enfim, nos ambientes onde estão ligados muitos aparelhos elétricos ou eletroeletrônicos, como escritórios, centros de processamento de dados e outros, as pessoas sofrem emanações negativas, até as regiões próximas a torres de transmissão de energia e de telefonia são carregadas de energia negativa, em razão das radiações eletromagnéticas, com efeitos nocivos, que podem se alastrar por grandes áreas, dizem os estudos científicos já feitos sobre a questão.

Essas ondas de radiofrequência, de comprimento muito baixo ou micro-ondas, foram criadas para transmitir dados ou voz. Trata-se da mesma tecnologia dos fornos de micro-ondas, usados para aquecer alimentos por atrito das moléculas de água. Na sociedade contemporânea, o magnetismo está por toda parte: no avião, num teatro lotado, enquanto você dorme com a televisão ligada na tomada ou quando é acionado o despertador do celular. Os impulsos da energia eletromagnética provenientes de aparelhos eletrônicos e tecnológicos têm impulso fixo, o que se torna um fator irritante para o corpo. Já os impulsos naturais da energia corporal são de variação inconstante, pulsando de forma biológica e saudável. Portanto, a vida artificial é um campo de interferência à nossa saúde, que causa desequilíbrios e, consequentemente, é responsável por diversas doenças (sim, a poluição eletromagnética é uma realidade). Assim, leve uma vida mais ao natural, buscando formas de se proteger, garantindo a integridade de sua saúde.
E quais são as consequências da poluição eletromagnética? A radiação é vilã ou mocinha?

1.      O enfraquecimento do sistema imunológico: o campo elétrico dessas tecnologias interfere na bioeletricidade natural do corpo humano. Os sintomas variam de dores de cabeça e irritabilidade a diversos tipos de câncer, principalmente em pessoas que apresentam eletrossensibilidade. Todavia, esse tipo de poluição afeta a todos por ser de natureza cumulativa;
2.      Tese de doutorado em Belo Horizonte evidencia mortes por câncer ao redor de antenas de telefonia celular na capital mineira. Foram estudados 5 mil casos de morte por câncer e constatou que mais de 80% das vítimas moravam a uma distância de até 500 metros das antenas. Mera coincidência? Constatou-se que os padrões adotados pelo Brasil são inadequados, porque eles foram redigidos com o olhar da tecnologia, da eficiência e da redução de custos, e não com base em estudos epidemiológicos.
3.      Em 2011, a OMS divulgou um documento no qual classifica a radiação eletromagnética como “potencialmente cancerígena” e recomenda a redução das emissões “tanto quanto possível”.
4.      Os valores-limite recomendados ou tidos como seguros pelo Icnirp (Comissão Internacional de Proteção Contra Radiações Não Ionizantes) e usados pela OMS estabelece em 0,1 µT (MicroTesla – unidade usada para medir campos magnéticos) como limite de exposição no período de 24 horas. Mas, o Painel Científico de Seletum (2011), organizado em Oslo, na Noruega, desconfia desses parâmetros de segurança. Dessa forma, o recomendado passa a ser 1 mil a 10 mil vezes menor do que o atual. De acordo com os cientistas, os números da Icnirp forma definidos pelo olhar da tecnologia e redução de custos, sem ter como base estudos do impacto na saúde humana e no ambiente.
5.       Tem processo no STF de moradores do Alto de Pinheiros (SP) contra a Eletropaulo, levantada a tese de que a exposição à radiação eletromagnética interage com o DNA humano, podendo provocar, entre outros males, a leucemia. Nas outras instâncias, as deliberações foram embasadas no princípio da precaução, que se caracteriza pela incerteza científica sobre o dano ambiental;
6.      O magnetismo está por toda parte: no avião, num teatro lotado, enquanto você dorme com a televisão ligada na tomada ou quando é acionado o despertador do celular.
7.      Os impulsos da energia eletromagnética provenientes de aparelhos eletrônicos e tecnológicos têm impulso fixo, o que se torna um fator irritante para o corpo. Já os impulsos naturais da energia corporal são de variação inconstante, pulsando de forma biológica e saudável. Portanto, a vida artificial é um campo de interferência à nossa saúde, que causa desequilíbrios e, consequentemente, é responsável por diversas doenças. Assim, leve uma vida mais ao natural.
Estamos lidando com um novo tipo de poluição, invisível e muito perigosa. A exposição de curto até longo prazo exige do Governo e da indústria programas de pesquisa e monitoramento pela ciência para desenvolver mais evidências sobre o tema. A vida moderna evoluiu a tal ponto que não há um caminho de volta para abdicar dos recursos de comunicação que conquistamos. Resta então o bom senso e a moderação. Existem formas de minimizar seus impactos na saúde:

1.      Ter uma boa nutrição, capaz de fornecer as vitaminas e os minerais necessários para manter o corpo equilibrado;
2.      Reduzir o máximo possível o consumo de alimentos industrializados e com agrotóxicos;
3.      Simples mudanças na disposição dos móveis no ambiente;
4.      Recorrer ao sal grosso: empilhar três copinhos pequenos (de café) de plástico, cada qual com uma colher de café rasa de sal grosso; deixar os copinhos nas áreas de maior radiação; substituir os copinhos regularmente;
5.      Evitar usar por tempo prolongado o telefone celular. Sempre que possível, use-o com fones de ouvido;
6.      Procure levar o celular longe do corpo e, principalmente, o mais distante possível da cabeça;
7.      Menores de 14 anos e pessoas que usam marca-passo ou aparelhos de audição devem utilizá-los com moderação;
8.      Ao operar o forno de micro-ondas, não fiquem em suas proximidades, pois pode haver fuga de radiação acima do limite estabelecido pelos fabricantes. A radiação emanada do forno de micro-ondas atinge principalmente o fígado;
9.      Nos monitores de computador, dê preferência para os que têm o selo EPA (Low Emission) e procure manter-se sempre a distância de, pelo menos, 90 cm da tela. Para TV, a distância é proporcional ao tamanho do tubo;
10.  Não permaneça ou trabalhe próximo da parte de trás de monitores e TVs. A radiação eletromagnética nesse local é mais elevada do que na parte frontal.
11.  Não trabalhe, tampouco more a uma distância inferior a 150 m das linhas de transmissão de alta tensão ou de subestações da rede elétrica. Estudos comprovam que as radiações emanadas pelos campos eletromagnéticos de baixa frequência (ELF) desses locais são indutoras de câncer e de leucemia (principalmente para crianças);

12.  Use com moderação secadores de cabelo, escovas de dente e barbeadores elétricos. 

  A radiação solar é o verdadeiro pivô da vida na Terra: ela é responsável pelo crescimento das plantas, pela dinâmica que governa os movimentos da atmosfera, além das próprias características climáticas do planeta. Atualmente, também se considera a radiação solar como uma das alternativas energéticas mais promissoras entre as ditas “energias limpas”. Leituras dessa energia são usados em diversos setores de atividades humanas, entretanto, é preciso planejamento diário de risco à exposição solar, para reduzir os riscos de problemas de pele e de visão. Medir e analisar essa quantidade de radiação que chega à superfície da Terra tanto pode aumentar a quantidade de sacas numa colheita como também pode subsidiar estudos determinantes sobre energia limpa, ou seja, tais informações também influenciam o custo do nosso pão de cada dia, assim como o material a ser utilizado em uma construção civil. Além disso, a informação da quantidade de radiação que chega ao solo fornece suporte científico ao estudo dessa energia renovável.
  Crítica: A escolha de um material a ser utilizado na construção civil, por exemplo, deve considerar as características meteorológicas próprias do local. Uma medida que parece não ser tomada em Bom Jesus da Lapa. Esses fatores agem diretamente na eficiência e no conforto das construções, nas quais o conhecimento da incidência de radiação solar permite determinar melhor as propriedades termofísicas de cada material a ser utilizado. Janelas, asfaltos, além de diversos outros materiais, podem ser mais bem determinados quando se tem conhecimento sobre a radiação que chega ao local. Assim, é necessário que as medidas de radiação sejam feitas no local de interesse, diretamente por um sensor adequado, para que se tenha uma informação precisa e adequada ao melhor planejamento. 

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