Quem sou eu

Minha foto
São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!

"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

Arquivos do blog

domingo, 16 de agosto de 2015

O que a direita diz…


v  São três movimentos básicos responsáveis por esses protestos: Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados On Line.
v  Não há voto de confiança ou avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
v  Dilma não tem de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro de 2018.
v  Os próprios jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas.
v  O povo está preocupado com a melhoria da economia e não em descrever os humores dos políticos de Brasília.
v  A cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas reais. A engrenagem hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa. Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para escavar frustrações e humilhações.
v  O sentimento que varreu o país em 2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal “Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação situada entre a política e a ironia.
v  O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de curto prazo e votos.
v  “Ou o governo muda, ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à economia. Na próxima cochilada que der nas contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o símbolo do mal era o FMI…
v  É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.
v  O governo Dilma Rousseff enfrenta neste domingo o terceiro protesto popular em apenas oito meses do seu segundo mandato. Assombrados pelo fantasma da inflação - cujo índice já supera a popularidade da presidente -, diante do maior índice de desemprego em mais de cinco anos e perplexos com a magnitude do esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato, os brasileiros voltam às ruas para um ato que tem como mote a frase "Não vamos pagar a conta do PT".
v  "Espero que o Congresso reconheça o clamor popular, talvez num nível nunca antes visto na história deste país, e encaminhe um pedido de impeachment".
v  O foco dos protestos não será apenas o "fora Dilma", mas também a luta contra a corrupção. "O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem uma lista de 48 políticos suspeitos de envolvimento no petrolão. Exigimos saber o que será feito dela".
v  A tese de impeachment "perdeu um pouco de força". Ao longo da semana passada, o governo federal conseguiu respirar em meio à crise política: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu estender a mão a Dilma com sua Agenda Brasil e o Tribunal de Contas da União concedeu mais tempo para o governo explicar as pedaladas fiscais. Além disso, o Planalto emplacou diversos encontros com movimentos de esquerda em busca de apoio à petista.
v  Para a Eurasia, os protestos provavelmente não irão aprofundar a crise de governabilidade, mesmo que a mobilização seja superior às de março e de abril. A consultoria mantém a probabilidade de 30% de saída da presidente Dilma Rousseff do poder antes do final do seu mandato. A Eurasia enfatiza que o maior risco para o governo é se os protestos maciços se tornarem frequentes e se os sindicatos lulopetistas aderirem de forma efetiva para sabotar o ajuste fiscal. “Uma Dilma frágil encara outra vez a prova de fogo das manifestações”. Destaca alguns pontos elementares como o agravamento da crise econômica, o cansaço popular e o aprofundamento da Operação Lava-Jato.
v  O que falta para o divórcio. Relação entre Dilma e PT nunca esteve tão estremecida. Em quatro meses, mais de cinco mil petistas deixaram a legenda, após fazerem críticas ao governo. Mas interesses políticos impedem o rompimento de papel passado.
v  O PT, por sua vez, teme que o partido seja contaminado pelas trapalhadas do governo, reprovado hoje por 71% dos brasileiros. Entre os petistas já há quem defenda, intramuros ou até publicamente, a renúncia de Dilma. De abril para cá, nada menos do que 5.267 políticos deixaram o PT para concorrer às eleições do ano que vem por outras agremiações. A justificativa de quem sai, em geral, é o medo de perder as eleições por estarem ligados a um partido e a um governo altamente impopulares.
v  Dilma, principalmente, jogou o PT aos leões. Não fez nada para proteger o partido e sempre que pode tenta se desvincular da legenda, como se o partido não fosse o responsável por sua reeleição.
v  A economia está indo para um lado que não foi o que construímos. Você sai na rua e o povo fala que a vaca tossiu. Isso representa muito para a nossa base. Como vamos defender Lula e Dilma se a base social não vier?
v  Integrantes da velha guarda petista vem torpedeando o governo publicamente. “Não adianta fazer cara de paisagem. Alguma coisa tem de ser feita. Ou ela faz uma mudança de rota, muda a receita do ajuste etc., ou ela pega a caneta e fala ‘vou pra casa, não dou conta’. Eu tenho esse temor”, afirmou Frei Betto, amigo do ex-presidente Lula, de quem foi assessor especial no início do mandato. “Eu não sei o que de positivo a Dilma fez de janeiro para cá. Gostaria que alguém dissesse. O ajuste é necessário? É necessário. Mas o ônus é só sobre o trabalhador”, acrescentou Betto.
v  O crescimento do PT em prefeituras, estados e Câmaras municipais na última década foi impulsionado pelo loteamento de cargos estratégicos em estruturas federais que fornecem benefícios diretos a eleitores e empresários. Longe do governo, o PT perderia esses postos.
v  Não temos o respeito da presidente, temos apenas bons técnicos e votos. Sim, na última eleição a presidente que votei ficou devendo muito ao Piauí. Daqui saiu a maior votação proporcional do país. E eu acreditei quando ela disse que nos amava, naquele comício de abertura do segundo turno da sua campanha.

v  Embora 50 integrantes da legenda tenham se posicionado contra o governo em recente apreciação da chamada “pauta bomba”, Dilma conta com as articulações do ex-presidente Lula, de Renan e do vice Michel Temer para pacificar a bancada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário