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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 25 de julho de 2015

Cidades não cumprem prazo para acabar com lixões a céu aberto...

As cidades brasileiras tiveram 04 anos para se adaptar àquela Lei que prometia acabar com os lixões a céu aberto. Mas, 01 depois do prazo ter terminado a maioria dos municípios ainda ignora as obrigações. 

A Lei que proibia os lixões saiu do DF, capital brasileira de onde sai o pior exemplo para o país. E são vazadouros clandestinos espalhados em todo o país. O centro do poder continua dando o mau exemplo: o maior lixão da América Latina fica a poucos quilômetros da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O lixão da Estrutural era para ter sido fechado em outubro, mas continua recebendo de forma inadequada todos os resíduos da capital (e sem previsão do governo local para ser fechado). O pior é que é uma realidade que alcança a maioria dos municípios brasileiros. 60% deles ainda despejam o lixo a céu aberto e em lugares inadequados. E não é pouca coisa: são mais de 29 milhões de toneladas de resíduos por ano (o suficiente para encher 204 estádios do Maracanã)! Para complicar a situação ainda mais, 20 milhões de brasileiros, mais que a população da grande São Paulo, não tem sequer o lixo coletado na cidade onde mora.   

Apesar da "Política Nacional de Resíduos Sólidos" ter virado Lei, o fim dos lixões no país ainda se parece distante. Nos últimos 04 anos, a geração de lixo no Brasil aumentou quase 30%. Mas, a destinação final adequada dos resíduos se manteve praticamente inalterada (veja o gráfico: 58,4%). De um lado falta vontade política dos administradores municipais de cumprirem com as disposições da política nacional de resíduos sólidos e por outro lado faltam recursos e financiamentos para cumprir o que está na Lei. 

Os municípios tiveram 04 anos para se adaptar. Mas, a Confederação Nacional dos Municípios diz que esse prazo não foi suficiente e pede mais tempo, alegando que a Lei é extremamente rigorosa e complexa. Já os municípios mais pobres dizem que falta dinheiro para dá a destinação correta aos resíduos. Enquanto isso, a montanha de lixo no lugar errado segue crescendo. 

O Ministério do Meio Ambiente alega que, de um modo geral, o número de cidades que se adequaram dobrou entre 2008 (1.092 municípios) e 2013 (2.200 municípios). Porém, admite que ainda será preciso mais tempo para a Lei ser totalmente cumprida. Pois é, aqui no Brasil é assim, nem Governo cumpre a Lei. 

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