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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

sábado, 25 de julho de 2015

Falando de Tecnologia...

80 países (um acordo parecido já tinha sido feito há 20 anos entre 54 países e agora a lista foi atualizada) devem assinar um acordo Internacional (na OMC) para deixar os aparelhos eletrônicos mais baratos. O acordo vai reduzir os impostos de 200 produtos (na verdade vai zerar as tarifas de importação desses produtos, incluindo vídeo games, autofalantes e insumos tecnológicos, como componentes de TV, DVD e supercondutores), mas o Brasil não está dentro dessa. Tecnologia a gente quer, mesmo sabendo que o prazo de validade é curto e volta e meia o produto fica ultrapassado antes mesmo das prestações acabarem – e como isso dói no bolso!

Por isso mesmo muita tecnologia é importada do exterior, pois muitos consumidores acabam se beneficiando tantos nos últimos lançamentos quantos nos preços (que vem justamente desses países que firmam esses tipos de acordos, que produzem e comercializam muita tecnologia). Se o Brasil tivesse entrado no acordo a gente poderia pagar menos por alguns produtos, por exemplo, o GPS que está na lista. Além disso, o preço dos importados seria mais baixo.

Mas, por que a indústria eletroeletrônica não defendeu assinar o acordo? Porque significaria a morte de muitas indústrias brasileiras, pois os custos de produção aqui são muito maiores do que em países como a China, por exemplo. Hoje, nós somos o terceiro mercado mundial de computadores. O quarto mercado mundial de telefones celulares. Se fizéssemos isso, praticamente estaríamos abrindo mão da produção desses produtos no Brasil e estaríamos importando tudo isso. Não assinar foi construir uma política protecionista do nosso mercado e da nossa indústria. O nosso problema é, ainda não conseguimos competir com os estrangeiros (a lacuna da inovação, da educação, com baixos custos e alta competitividade). Assim, vamos ficando de fora do comércio internacional. Mesmo assim, o país precisa está acompanhando a concorrência, a tendência de evolução tecnológica, não ficar atrasado em relação aos seus competidores e não ficar de fora da tendência da Globalização (precisamos nos inserir nas cadeias produtivas globais). É uma questão de melhorar a vida da nossa população, que deve conquistar consumidores e não ser conquistada pelas tendências externas e invasivas.

Tomara que no próximo acordo o Brasil esteja pronto e preparado para assinar essa redução de impostos. O isolamento não ajuda e precisamos manter relações de ideias, informações e tecnologias que mudam toda hora. Isso prejudica principalmente nós consumidores, especialmente os que têm menos dinheiro, porque quem tem grana viaja e trás de fora uma tecnologia mais moderna e às vezes mesmo pagando imposto e declarando tudo bonitinho ainda sai mais barato do que comprar por aqui. 

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