Nossa capacidade de criação e
inovação está deixando a desejar... Importamos o quebra-cabeça. O máximo que
fazemos aqui é apenas montá-lo (e ainda com muita dificuldade). O pavor de um
cemitério industrial...
O Brasil não tem mais fabricação de
componentes eletrônicos (grosso modo), ou seja, importa tudo. O que ele tem são
montadoras de celulares, de computadores e assim por diante (com componentes
importados).
A consequência direta disso é que o nosso país perdeu a capacidade de competir lá fora (queda ou estagnação da competitividade nacional), mesmo com a desvalorização do real, pois está ficando para trás na corrida para exportar bens com alto conteúdo de tecnologia (os números mostram a fragilidades dos setores de média tecnologia: como máquinas, equipamentos elétricos e automóveis; e de alta tecnologia: como aviões e medicamentos). E mesmo em setores de baixa tecnologia, a indústria brasileira também enfrenta tempos bem difíceis.
Logo, a primeira tarefa deveria ser: colocar os nossos produtos no nível dos produtos que se vendem no mercado mundial. Ou seja, agregar as inovações já conhecidas e existentes. E isso não é fácil porque, enquanto ainda estamos tentando agregar aquilo que já é passado, eles estão avançando e criando novidades futuras. No tiro de partida, "eles" já estão muitos passos à frente. Por isso "ganham a corrida, antes mesmo da largada".
Crise Econômica afeta o setor de
Serviços...
O setor de Serviços representa 70% de
tudo o que o país produz. Ele é essencial para a geração de empregos e na
participação do PIB nacional. Houve recuo do segmento de transportes (-1,9%);
com índice mais fraco no setor aéreo (-4,5%). Houve muita demissão no setor de máquinas
e aparelhos eletrônicos e de comunicações e produtos de metal. Isso significa
que estamos sentindo uma contração muito poderosa: impactos sobre emprego, o
desemprego aumenta, sobe a formação de riqueza, as poupanças começam a serem
usadas, as famílias preocupadas com os seus orçamentos e redução de dispêndios
extras. Grana mais curta e preços mais
altos, menos consumo.
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