Pode ou não pode comer sem culpa?
v Doce
constatação científica: além de gostoso, o chocolate (e também o café e o
vinho) torna a vida mais longa e saudável. Quanto mais amargo, menor o valor
calórico e maior a concentração de substâncias benéficas à saúde. Como tudo na
vida, nada de excesso nem falta. Saudável é sinônimo de moderação.
v O
aspecto positivo à saúde proporcionado pelo chocolate são os compostos fenólicos
encontrados no cacau, mas também num bom vinho, numa xícara de café fresquinho,
num prato de feijão fumegante, nas sementes e na casca de frutos e vegetais ou
num filete de azeite extravirgem.
-
seus flavonoides combatem problemas cardiovasculares (os flavonoides atuam
diretamente nos mecanismos do sistema cardiovascular). Comer 63 gramas de
chocolate por semana (o equivalente a quatro bombons pequenos) resulta em queda
de 20% nas taxas de derrame. Tais resultados podem ser comparados às benesses
do exercício físico para o organismo;
-
tem poder antioxidante, que combate o envelhecimento;
-
reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL);
-
possui ação anti-inflamatória e preserva os vasos sanguíneos, mantendo a saúde
da parede de veias e artérias.
v Veja
a conservação dos compostos fenólicos na hora de preparar os alimentos: crus
(100%); cozidos no vapor, refogados ou assados (40%); fritos (30%).
v Com
tais características, o chocolate pode ser um ótimo aliado na prevenção das
mais diversas condições. Do diabetes à perda de memória, do câncer à manutenção
do peso, dos sintomas da menopausa ao envelhecimento da pele. Cai por terra,
portanto, o mito de que chocolate dá espinhas. Isso tudo, é claro, se for
consumido com parcimônia. Pois chocolate não deixa de ser alimento
supercalórico.
v Os
nutricionistas costumam dizer que 20 gramas de chocolate por dia (ou uma barra
pequena) é o suficiente, sem que haja um aumento significativo no total
calórico da dieta. 10 gramas diários podem ajudar a circulação sanguínea. Um
tablete desse tipo com 45 gramas (ou seja, acima de 65% na concentração de cacau)
possui, em média, 54 miligramas de flavonoides. Na versão ao leite (em média,
25% de cacau), essa quantidade chega a, no máximo, 13 miligramas.
v O
que se tem por certo é que, quanto maior for a concentração de cacau, maior
será a quantidade de flavonoides. Ou seja, o chocolate ideal é o mais amargo. E
o que dizer do chocolate branco, em cuja formulação não entra cacau? Ele só
engorda. Pronto.
v Os estudiosos conseguiram demonstrar que por trás dos benefícios de uma alimentação rica em frutas, vegetais, azeite extravirgem e vinho estavam os flavonoides. A máxima do grego Hipócrates, escrita no século V a.C., “faça do alimento o seu medicamento”, nunca foi tão atual.
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