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Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA

Texto Extra I: 

Conhecer e compreender a natureza é dever e direito do homem como ser pensante. Nesse enfoque, a ciência vira irmã da arte. Apoiamos ambas por serem expressões máximas do ser humano. As pesquisas de fundamentos científicos são o combustível que acelera o progresso da humanidade. Quando uma das várias perguntas que fazemos na ciência é respondida, tudo muda para a civilização. 

O tempo biológico ou natural data o Universo com aproximadamente 13,7 bilhões de anos (tempo astronômico ou sideral). O nosso planeta tem cerca de 4,5 bilhões de anos (tempo geológico). A vida teria surgido há mais ou menos 3,8 bilhões de anos (aproximadamente 04 bilhões de anos!). Os mais antigos fósseis de procariontes (organismos com células sem carioteca) datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos. A crosta terrestre teria aparecido há mais ou menos 2,5 bilhões de anos (com a solidificação das primeiras rochas). Os primeiros eucariontes (as primeiras células com sistema membranoso citoplasmático, sistema golgiense, retículo endoplasmático e carioteca) devem ter surgido há mais ou menos 1,8 bilhão de anos. Os organismos foram exclusivamente aquáticos durante pouco mais de 80% desse tempo. Eis o tempo das transformações naturais. O registro fóssil do ancestral que deu origem à nossa espécie varia de 1 a 3 milhões de anos (mas os primeiros hominídeos, família de macacos comuns, como são chamados os ancestrais do homem, datam de 6 a 8 milhões de anos). A espécie que fazemos parte, o Homo sapiens (homem moderno) apareceu em torno de 150 mil e 200 mil anos. A partir das primeiras marcas que registramos no espaço (pinturas, objetos e a escrita), produzimos o tempo histórico – o tempo das transformações humanas.  
TOME NOTA: Os seres humanos atuais são o resultado da evolução de animais que viveram há milhões de anos. Nossa espécie surgiu na África e depois se espalhou por outros continentes. Nas Américas, chegou há cerca de 50 mil anos. O ser humano não descendo dos macacos, mas com eles (orangotangos, gorilas, chimpanzés) compartilha um ancestral comum (Australopithecus), que sofreu mutações genéticas e deu origem tanto aos ancestrais dos macacos quanto aos ancestrais da espécie humana. 

Quando os geneticistas dizem que compartilhamos 40% dos nossos genes com vermes, não se assuste, pois a mesma quantidade também vale para a banana. 

Qual é o elemento químico mais abundante no Universo? E na Terra? O Hidrogênio está presente em 93% dos átomos do cosmo. Os 7% dos átomos restantes no espaço afora são praticamente todos de Hélio. A soma dos outros elementos químicos conhecidos não chega nem perto de 1%. Esses elementos são simples e leves. Já na Terra, 49,78% é Oxigênio (que domina a superfície do planeta e está presente na água, em rochas e no ar); 16,78% é Ferro (principal elemento químico do núcleo da Terra); 14,64% é Silício (encontrado nas areias que margeiam e cobrem o fundo dos oceanos). Esses três elementos químicos formam, juntos, mais de 80% dos átomos da Terra. Esses elementos são mais pesados. Comparados com os outros, eles são insignificantes na grande escala universal. 

LUA: A Lua provavelmente foi formada junto com a Terra o que justifica a semelhança na composição química delas. A análise de tais amostras revelou a presença de basalto (componente de rochas), o que evidencia se tratar de uma rocha vulcânica como as encontradas aqui na Terra. O basalto, por sua vez, é composto pelos elementos: ferro, alumínio, magnésio e silício. Quimicamente também se acrescentam os silicatos, compostos formados por silício, oxigênio, metais e, eventualmente, hidrogênio. 

Já a nossa Atmosfera é formada de gases diversos: Nitrogênio 78,0800 Oxigênio 20,9500 Argônio 0,9300 Dióxido de Carbono 0,0300 Néon 0,0018 Hélio 0,0005 Metano 0,0002 Criptônio 0,0001 

Em cada uma das fases históricas da humanidade, assistimos a uma aceleração da intervenção humana nos processos naturais, ou seja, ao surgimento do tempo em sua dimensão social/histórica, que variou conforme o domínio das técnicas. 

Vale ainda ressaltar a mais cara experiência da história da ciência que durou 40 anos e custou 10 bilhões de dólares (somaram mais de 3000 físicos e engenheiros, de 38 países). Trata-se do “Modelo Padrão da Matéria”: a representação teórica mais bem-acabada para as complexas interações de energia e matéria que deram origem ao universo. Ele explica apenas 5% do cosmo, a parte composta pela matéria que conseguimos detectar por ter se organizado na forma de estrelas, planetas e seres vivos na Terra. Mas restam outros 95%, feitos principalmente de matéria e energia escuras (teoria da supersimetria: hipótese de existência de uma partícula, o neutralino, que pode explicar a criação de toda a matéria escura) sobre os quais pouco sabemos. Hoje, existe o consenso de que essa porção escura do Universo esconde a explicação final sobre as leis fundamentais da natureza. Sua existência depende de partículas ainda mais exóticas do que o Higgs (resultado de mais de 25 anos de pesquisas que exigiram o desenvolvimento de instrumentos de altíssima tecnologia): partículas elementares responsáveis pela existência da matéria visível e da matéria e energia invisível. Elas tiveram um papel nos instantes iniciais do Big Bang, a súbita expansão que deu origem ao nosso Universo (podendo assim explicar os buracos negros, a aceleração da taxa de expansão do Universo e outros grandes mistérios: como surgiu o universo e de onde viemos). 

NOTA: 
1)Cosmogonia: fala a respeito da origem ou formação do Universo a partir de mitos ou religiões. 2)Cosmologia: estuda a origem, estrutura e evolução do Universo a partir de conceitos mais científicos, como o ramo da astronomia, tal como o modelo do Big Bang. 

A evolução biológica é diferente da organização cultural e econômica das sociedades.

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