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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E os nossos impostos, Óh...


Pasmem! Nós, brasileiros, pagamos R$969.000.000.000 de impostos em 2011 (10% a mais que em 2010, ano em que ficamos entre os 12 países que mais cobram impostos de seus cidadãos). É muito dinheiro que vem de todos e de tudo: Um almoço fora (32,31% de importo na conta), água mineral (44,55%), um cafezinho (20%), uma camisa nova (34,67%), sapato (36,17%), uma borracha e apontador (43,19%), uma cola (42,71%), papel sulfite (37,77%), caderno e lápis (34,99%) etc. E a conta só aumenta – no ano passado, 2012, pagamos R$1.029.000.000.000 de impostos (pela primeira vez na história, batemos recorde em impostos, conseqüência do aumento de renda dos cidadãos e das vendas do comércio). Diante de tudo isso, o pior é ainda saber que o Brasil também está entre os países que tem o pior retorno dos impostos pagos em saúde, educação, segurança e iluminação pública, estrada e transportes. Sabemos o quanto nossa infra-estrutura é precária. Pela 3ª vez seguida o país foi citado em um ranking do país que dá menos retorno pelos impostos que paga. Foram analisados 30 países com maior carga de impostos. No quesito retorno à população, na forma de serviços públicos, lideram à lista: 1º Austrália; 2º EUA, 3º Coréia do Sul... O Brasil ficou em último lugar: 30º Brasil, ocupando a posição de 84º de IDH (escolaridade, renda e longevidade). Proporcionalmente nós pagamos mais impostos do que cidadãos de muitos países ricos, tais como Japão, Suíça e Canadá. Mas convivemos com sérios problemas sociais. Entre as causas desse desequilíbrio tão grande estão: corrupção ou desvios de verbas públicas, problema de gestão com a qualidade dos gastos do Brasil que está errada, muito gasto com servidores e aposentados, sobrando pouco para investir em serviços públicos: temos quase o dobro de Ministérios do que os EUA que tem um PIB quase 8 vezes melhor do que o brasileiro. Nós pagamos muitos tributos para sustentar uma administração de serviços débeis. É preciso reduzir o número de impostos e simplificar a cobrança dessa máquina administrativa. Diante dessa realidade, a imagem do Congresso Nacional brasileiro não é exemplar e nem justa. Os Parlamentares brasileiros são OS MAIS CAROS DO MUNDO! Um minuto trabalhado aqui custa a todos nós, contribuintes, R$ 11.545,00. Por ano, cada Senador, não sai por menos de R$ 33.000.000,00. O custo anual de um Deputado é de R$ 6.600.000,00. Os valores gastos com o Congresso causam ainda mais espanto quando comparados a países mais ricos que o Brasil. Se fizermos a média dos custos de Deputados e Senadores, cada Parlamentar no Brasil sai por R$10.200.000,00 por ano (dez milhões e duzentos mil reais)! (na Itália é de R$ 3,9 milhões; na França R$2,8 milhões; na Espanha R$ 850 mil; na vizinha Argentina, R$1,3 mil). E esse custo todo se repete nas Assembléias Legislativas, e o pior exemplo está lá, em Brasília. Cada um dos 24 deputados distritais custa por ano quase R$ 10.000.000,00 de reais. Os vereadores no Rio de Janeiro e São Paulo, cada um sai, pelo menos, por R$ 5.000.000,00 de reais. Já vi que, nós, os contribuintes e trabalhadores brasileiros, somos os mais baratos e mais pacientes. Enquanto isso, 3.674.000 crianças trabalham no Brasil, segundo o IBGE. Desses, os 3 milhões tem entre 14 e 17 anos (63,5% atuam na agricultura). 74,4% não recebem salário. Sofrem no trabalho infantil apenas para comer e sobreviver. E ainda há quem pense que os livros didáticos da escola pública são de graça, que o governo dá alguma coisa para as pessoas ou que as obras públicas feitas em nossa cidade são da boa vontade de nossas lideranças políticas. Somos nós, trabalhadores, que sustentamos esse país. Acorda Brasil! Outros dados sobre a dura realidade brasileira você encontra em novas postagens.

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