Pasmem! Nós, brasileiros, pagamos R$969.000.000.000 de
impostos em 2011 (10% a mais que em 2010, ano em que ficamos entre os 12 países
que mais cobram impostos de seus cidadãos). É muito dinheiro que vem de todos e
de tudo: Um almoço fora (32,31% de importo na conta), água mineral (44,55%), um
cafezinho (20%), uma camisa nova (34,67%), sapato (36,17%), uma borracha e
apontador (43,19%), uma cola (42,71%), papel sulfite (37,77%), caderno e lápis
(34,99%) etc. E a conta só aumenta – no ano passado, 2012, pagamos R$1.029.000.000.000 de impostos (pela primeira vez na história, batemos recorde em impostos, conseqüência do aumento de renda dos cidadãos e das vendas do comércio). Diante de tudo isso, o pior é ainda saber que o Brasil também está
entre os países que tem o pior retorno dos impostos pagos em saúde, educação,
segurança e iluminação pública, estrada e transportes. Sabemos o quanto nossa
infra-estrutura é precária. Pela 3ª vez seguida o país foi citado em um ranking
do país que dá menos retorno pelos impostos que paga. Foram analisados 30
países com maior carga de impostos. No quesito retorno à população, na forma de
serviços públicos, lideram à lista: 1º Austrália; 2º EUA, 3º Coréia do Sul... O
Brasil ficou em último lugar: 30º Brasil, ocupando a posição de 84º de IDH
(escolaridade, renda e longevidade). Proporcionalmente nós pagamos mais
impostos do que cidadãos de muitos países ricos, tais como Japão, Suíça e
Canadá. Mas convivemos com sérios problemas sociais. Entre as causas desse
desequilíbrio tão grande estão: corrupção ou desvios de verbas públicas,
problema de gestão com a qualidade dos gastos do Brasil que está errada, muito
gasto com servidores e aposentados, sobrando pouco para investir em serviços
públicos: temos quase o dobro de Ministérios do que os EUA que tem um PIB quase
8 vezes melhor do que o brasileiro. Nós pagamos muitos tributos para sustentar
uma administração de serviços débeis. É preciso reduzir o número de impostos e
simplificar a cobrança dessa máquina administrativa. Diante dessa realidade, a
imagem do Congresso Nacional brasileiro não é exemplar e nem justa. Os Parlamentares
brasileiros são OS MAIS CAROS DO MUNDO! Um
minuto trabalhado aqui custa a todos nós, contribuintes, R$ 11.545,00. Por
ano, cada Senador, não sai por menos de R$ 33.000.000,00. O custo anual
de um Deputado é de R$ 6.600.000,00. Os valores gastos com o Congresso causam
ainda mais espanto quando comparados a países mais ricos que o Brasil. Se
fizermos a média dos custos de Deputados e Senadores, cada Parlamentar no
Brasil sai por R$10.200.000,00 por ano (dez milhões e duzentos mil reais)! (na
Itália é de R$ 3,9 milhões; na França R$2,8 milhões; na Espanha R$ 850 mil; na
vizinha Argentina, R$1,3 mil). E esse custo todo se repete nas Assembléias Legislativas,
e o pior exemplo está lá, em Brasília. Cada um dos 24 deputados distritais
custa por ano quase R$ 10.000.000,00 de reais. Os vereadores no Rio de Janeiro
e São Paulo, cada um sai, pelo menos, por R$ 5.000.000,00 de reais. Já vi que,
nós, os contribuintes e trabalhadores brasileiros, somos os mais baratos e mais
pacientes. Enquanto isso, 3.674.000 crianças trabalham no Brasil, segundo o
IBGE. Desses, os 3 milhões tem entre 14 e 17 anos (63,5% atuam na agricultura).
74,4% não recebem salário. Sofrem no trabalho infantil apenas para comer e
sobreviver. E ainda há quem pense que
os livros didáticos da escola pública são de graça, que o governo dá alguma
coisa para as pessoas ou que as obras públicas feitas em nossa cidade são da
boa vontade de nossas lideranças políticas. Somos nós, trabalhadores, que sustentamos
esse país. Acorda Brasil! Outros dados sobre a dura realidade brasileira você encontra em novas postagens.
Quem sou eu
- NeyGeoCrítica
- São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
- Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
Obrigado pela visita!
Deixe seus comentários, e volte sempre!"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).
Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
E os nossos impostos, Óh...
Professor, (psico)pedagogo, coordenador pedagógico escolar e Especialista em Educação.
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