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São Francisco do Conde, Bahia, Brazil
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"Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber" (Art. 205 da Constituição de 1988).

Ø Se eu sou um especialista, então minha especialidade é saber como não ser um especialista ou em saber como acho que especialistas devem ser utilizados. :)



“[...] acho que todo conhecimento deveria estar em uma zona de livre comércio. Seu conhecimento, meu conhecimento, o conhecimento de todo o mundo deveria ser aproveitado. Acho que as pessoas que se recusam a usar o conhecimento de outras pessoas estão cometendo um grande erro. Os que se recusam a partilhar seu conhecimento com outras pessoas estão cometendo um erro ainda maior, porque nós necessitamos disso tudo. Não tenho nenhum problema acerca das ideias que obtive de outras pessoas. Se eu acho que são úteis, eu as vou movendo cuidadosamente e as adoto como minhas” ("O caminho se faz caminhando - conversas sobre educação e mudança social", Paulo Freire e Myles Horton: p. 219).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A raiz dos males: desigualdade social.


A renda média mensal das famílias brasileiras cresceu entre os anos de 2009 e 2011. Os salários dos mais pobres foram os que mais aumentaram. Os ganhos dos 10% mais pobres aumentaram 29,2%; enquanto isso, a renda dos 10% mais ricos subiu 13,6%. A renda média do brasileiro cresceu 8,3% (R$1.345,00). A prosperidade vem com oportunidades de trabalho, distribuição de renda e mais investimentos em qualidade de vida no país. Mas ainda é muito grande a desigualdade em nosso país. Apesar dos indicadores sociais apresentarem melhoras com a forte ênfase em políticas sociais dos últimos anos, o Brasil ainda é exemplo negativo de país com enorme concentração de renda – uma das maiores do planeta! O alívio é insuficiente e ainda queremos mais igualdade social. “O perfil social do Brasil mostra o seguinte: a renda controlada pelo 1% mais rico da população é praticamente igual à dos 50% mais pobres. E, se formos além da renda, 75,4% da riqueza do país (renda, patrimônio e ganhos com investimentos financeiros) é acumulada por apenas 10% da população. Quando se trata dos 10% mais pobres, 74,2% são negros. 45,6% dos adolescentes brasileiros com até 17 anos vivem em situação de pobreza (menos de meio salário mínimo de renda per capita) e 19,3% em situação de pobreza extrema (até um quarto de salário mínimo de renda per capita)”. Apesar de 85% dos jovens entre 15 e 17 anos freqüentarem a escola, entre a população mais pobre essa taxa é de apenas 32%. A maior parte da riqueza desse país ainda fica com quem ganha mais: 41,5% do total dos rendimentos no país vão parar nas mãos dos 10% mais ricos; para os 10% mais pobres, sobra apenas 1,4%. É preciso melhor distribuir a renda e aqueles que ganham mais não estão dispostos a isso. Com poucas oportunidades de estudo, essa grande parcela pobre da população tem menos chance de ascensão profissional e social. É assim que parte dos jovens é aliciada pelo crime organizado, tráfico de armas e drogas. É consenso que, além do enfrentamento direto da criminalidade, é preciso combater a desigualdade social, pois, a violência não vem pela pobreza, vem pela desigualdade.

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