Fé, Milícia e Política.
O avanço alarmante da criminalidade já há algum tempo dá sinais de infiltração na economia formal e nas instituições da República.
A porta de entrada na vida pública são os partidos (PL, PP, Republicanos), por meio dos quais deve ser barrada a infiltração do crime na política. Imagine só um deputado estadual suspeito de tráfico de armas, drogas e de atuar em favor de uma facção criminosa. É o mínimo! O presidente Jair Bolsonaro, e todo o seu clã supostamente devoto, uma familícia no poder que quase arrastou a nação inteira para o abismo de outra grande Ditadura!
De lá para cá, houve um crescimento em tamanho e sofisticação do crime organizado, que tem superado a capacidade da legislação de conter sua infiltração nas instituições – a começar pelo próprio aparelho de segurança pública.
É urgente e necessária a tarefa permanente dos partidos de filtrar seus candidatos, levando em conta prontuário policial e histórico penal dos postulantes. Já existe a Lei da Ficha Limpa desde 2010, que barra a candidatura de condenados em 2ª Instância em processos penais ou mesmo administrativos. Mas, foi o próprio Congresso Nacional quem afrouxou as regras de inelegibilidade, apesar de vetos do presidente Lula. Um mau sinal que só prova que a Casa já está sendo comandada por milicos.
Nas eleições para prefeito e vereador em 2024, a Ficha Limpa barrou 1.968 candidaturas. Com a frouxidão da Casa para o problema, infelizmente, ela deixará de ter a mesma eficácia daqui para frente, abrindo brechas de que criminosos tentarão se aproveitar.
Enfim, precisamos redobrar nossa atenção
ao tema. É imperioso que se ampliem as barreiras. E os partidos políticos têm
papel vital nessa missão!
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